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quinta-feira, 28, março 2024
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Vanderlan Cardoso: “hoje teremos vitória contra a campanha de ‘esconde-esconde'”

Candidato a prefeito de Goiânia foi entrevistado na manhã deste domingo de eleições (29) e comentou sobre as expectativas para os resultados da votação

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O candidato a prefeito de Goiânia pelo PSD, Vanderlan Cardoso, foi entrevistado na manhã deste domingo de eleições (29) pelos jornalistas Thiago Mendes, Rosenwal Ferreira e Altair Tavares, durante a cobertura do pleito realizada pela Rádio Bandeirantes. Abordado sobre uma série de assuntos, o político expôs suas expectativas para os resultados da votação.

Vanderlan disse que espera sair vencedor no segundo turno das eleições municipais. “Expectativa é boa, de vitória, já que esta semana que passou foi de boas surpresas. A população está deixando para a última hora, muitos indecisos e eu espero que esses indecisos optem pelo projeto que foi apresentado desde o primeiro turno e intensificado no segundo turno”, disse.

O candidato foi questionado acerca de notícias veiculadas neste sábado (28), que davam conta de uma suposta distribuição de fake news sobre o estado de saúde do candidato pelo MDB, Maguito Vilela, que está internado em São Paulo com Covid-19. Ele rebateu possíveis associações de notícias falsas à sua imagem. “Eles tentam confundir os eleitores de todas as maneiras. Quem espalhou fake news foram eles, do MDB. A entrevista que eu dei, eles editaram, seis cortes, montaram fake news e vem fazendo assim a campanha inteira, uma campanha de ‘esconde-esconde’. Escondem o candidato a vice, escondem os seus aliados. A minha campanha foi aberta, uma campanha bonita. Eu não posso concordar em hipótese alguma com eles”, comentou.

Sobre o tom mais duro adotado por sua equipe de comunicação no segundo turno em relação a Maguito Vilela, Vanderlan Cardoso afirmou que o público deveria ser informado a respeito do candidato. “A população precisa saber, já que eles estavam escondendo. É obrigação minha. Só tem dois candidatos agora, no primeiro turno eram 16. Nós fomos em cima de fatos. Por que eles escondem seus aliados, o PT, Partido Comunista, o PSDB… porque estão escondendo? Nós fomos em cima. Por que esconderam o vice? Nós só mostramos e alertamos a população para o que estava acontecendo, já que no primeiro turno, o candidato da chapa estava internado e o vice é que, de fato, é o candidato. Então, nós temos que falar sobre o que está acontecendo. Se isso é ser mais duro, é obrigação nossa, de mostrar para o eleitor em horário eleitoral o que está acontecendo em nossa capital, Goiânia”, disse o psdista.

Perguntado se isto não seria incoerência, já que também recebeu o apoio dos mesmos partidos em ocasiões anteriores e se isto não teria danificado sua campanha, Vanderlan subiu o tom: “De forma alguma! Quando eu tive apoio destes partidos, destes candidatos, eu não os escondi. Eu não falo em si do apoio dos partidos, eu falo é que eles procuraram esconder esses apoios. Por que esconder? Até poucos dias, eles estavam dizendo: “não queremos apoio do PT”. Então, isso não é ser incoerente, de forma alguma. Eu falo é que estão escondendo seus aliados. Eu não escondo meus aliados e não escondi quando tive o apoio destes partidos”, pontuou.

Erros e acertos

Durante a entrevista, o candidato foi questionado sobre em que teria acertado e onde teria errado na campanha. E foi enfático na resposta: “Nós só acertamos! Nós não erramos em nada. Somos atacados por um grupo de candidatos que estão aliados no segundo turno. Chegamos ao segundo turno, já fomos vencedores! Fomos atacados no primeiro turno sem revidar, optamos por isso. Agora estamos no segundo turno e vamos ganhar as eleições. Onde nós erramos?”, rebateu.

A respeito da divulgação de pesquisas muito próximo das eleições e se isso não seria algo prejudicial, Vanderlan comentou: “Essa questão dos institutos de pesquisa, cada um tem o seu e seja feliz com ele. Agora, veja bem: estas pesquisas que foram divulgadas no sábado, foram feitas na quarta ou na quinta. Se nós observarmos o primeiro turno, veio em empate técnico até sexta-feira. O eleitor procurou decidir de sexta até domingo. Então, com certeza, a maneira que fazem é para influenciar mesmo, mas essas eleições, o eleitor está muito antenado nelas. Vai ser a eleição em que muitos institutos de pesquisa vão errar porque o eleitor está definindo em última hora e é mais independente”.

Ele ainda questionou a proibição da publicação de uma das pesquisas pela Justiça: “O Instituto Grupom foi proibido de divulgar pesquisas, o MDB entrou na Justiça. Por que esse medo todo do Grupom divulgar? Então, se tornou um jogo de poder. Quem tem mais condições e mais força política vai influenciar um pouco mais. Mas estou confiante que essa foi uma decisão do primeiro turno em que o candidato do MDB estava em crescente, com muita comoção devido à sua saúde e agora a coisa está bem diferente nesta reta final. Não vou dizer que não influencia, mas o eleitor está um pouco mais independente e eu creio muito na vitória de hoje. Hoje teremos vitória contra a campanha de ‘esconde-esconde’. Vai ganhar quem apresentou as melhores propostas. É nisso que eu confio!”

Ao final, o candidato foi questionado se não deveria ter feito maior uso da imagem positiva do governador Ronaldo Caiado (DEM), seu aliado. E respondeu: “Nós usamos muito a imagem do governador. Agora, se o marqueteiro em campanha for mudar toda hora quando alguém dá uma opinião, não termina a campanha. Troca-se de marqueteiro e de estratégia da política de meia em meia hora. Então, traçamos um rumo e fomos nele. Usamos muito o governador nesta campanha no horário em que ele podia, pois ele só podia estar em caminhadas e reuniões depois das 18 horas e finais de semana. Ele foi usado em carreatas, caminhadas e muito em reuniões. É uma estratégia e cada um tem sua estratégia. Não dá pra ficar mudando toda hora”, justificou.

Vanderlan Cardoso finalizou sua fala com uma breve retrospectiva de sua campanha e se mostrou convicto da vitória. “Nós chegamos no final do primeiro turno com praticamente 25% dos votos, com 16 candidatos. O que deu errado? Nesse meio do caminho, o principal adversário pega Covid-19, vai para São Paulo, é intubado, reintubado, está em situação complicada, lutando pela vida. Houve uma comoção e fake news por parte do adversário, fazendo cortes em entrevista minha e editando. Então, o que deu errado? Estamos chegando ao final e vamos ganhar as eleições. Tem gente até de parte da imprensa achando que a fatura está liquidada e não está. Nós vamos vencer as eleições!”, declarou.


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