O Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (SindColetivo), enxerga a proposta de reajuste de 3,75% para os salários e 5% no vale alimentação, como positiva para o avanço das negociações com as concessionárias que coordenam o transporte na capital. Uma greve estava marcada para ter início nesta segunda-feira (09), mas como as negociações mediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-GO), realizadas neste domingo (08) evoluíram, optou-se pela não paralisação.
Os trabalhadores do transporte coletivo pedem um reajuste salarial de 6% e no vale alimentação de 10%. Carlos Alberto Santos, diretor financeiro do Sindicoletivo, explica que as empresas também revogaram a decisão de cortar as cestas natalinas neste final de ano e o parcelamento do 13º salário em 3x, mas que é necessário chegar a um acordo. “Não ficou decidido como seria pago o retroativo de março até agora, uma vez que nossa data base é março”, comenta.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Público e Passageiros de Goiânia e Região metropolitana (SET), Adriano Oliveira, lamenta que não tenha se chegado a um acordo definitivo na noite deste domingo. “Seguimos determinados a encontrar uma solução que não prejudique o usuário. Em nome dele e da mobilidade das cidades que compõem a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), as empresas têm mantido a operação, empregos e entendendo o direito da categoria, se mantém disposta a trabalhar para evitar qualquer paralisação”, pondera Oliveira.
O Sindcoletivo decidiu aguardar até a próxima audiência, prevista para a próxima quinta-feira (11), quando uma nova reunião entre as partes será mediada pelo TRT.
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