Diante da repercussão da fala de um desembargador sobre a Polícia Militar de Goiás (PMGO), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás (Sindjor) se manifestou publicamente e emitiu nota de apoio à jornalista Fabiana Pulcinelli.
A profissional foi criticada nas redes sociais depois de ter realizado reportagens (de forma imparcial, nada além disso, como recomenda o jornalismo sério e profissional), realizado reportagens referentes à PM goiana.
Ainda de acordo com o Sindjor, a jornalista foi “injustamente atacada” e “fez um trabalho digno de elogios, com sobriedade, sem emitir opinião sobre qualquer pessoa”.
Em seu perfil, numa rede social, Pulcinelli explicou qual a função de um jornalista, ouvir, por exemplo, todos os lados, e expor um assunto com o máximo de informações.
“Obrigação de jornalista é trazer o máximo de informações, contextualizar as situações e ouvir todos os envolvidos. Foi o que eu fiz no caso do desembargador”, sublinhou a jornalista.
Durante essa semana, uma fala proferida pelo desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), foi motivo de discussão por diversas autoridades. O magistrado fez críticas consideradas rigorosas contra a PM de Goiás.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (UB) respondeu à fala do desembargador e chegou a pedir o impeachment dele. Também em nota, a Polícia Militar repudiou o posicionamento do representante do Judiciário goiano.
Leia na íntegra a nota do Sindjor:
“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás se solidariza com a jornalista FABIANA PULCINELLI. Ela foi injustamente atacada em redes sociais apenas por fazer um trabalho correto como jornalista, trazendo ao público informações sobre a atuação da PM de Goiás e dados sobre opinião de um desembargador durante um julgamento.