Os servidores municipais da Educação de Goiânia declararam greve na manhã desta terça-feira (14), em assembleia realizada no Cepal do Jardim América. De acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), a paralisação é por tempo indeterminado. A reinvindicação da categoria é pela data-base do administrativo e o piso dos professores.
A cobrança dos servidores pelo pagamento da data-base referente a 2020 e 2021, de 9,32%. Além disso, é discutido a necessidade de um plano de carreira para os servidores administrativos, e o pagamento do piso dos professores no porcentual de 33,24%. Esta porcentagem foi anunciada pelo Governo Federal, mas estados e municípios que devem arcar com o reajuste.
Proposta da prefeitura
Para os administrativos, a Prefeitura de Goiânia propôs pagar 9,32% de data base e 7,5% do piso dos professores. Os sindicalistas rejeitaram a proposta. Posteriormente, o Paço igualou os percentuais, em 9,32%, o que também não foi aceito. Segundo o Sintego, o secretário de Educação, Wellington Bessa, também propôs o índice de 10,16%, relativo a inflação do ano passado, mas a ideia também foi rejeitada.
A categoria pleiteia o pagamento integral dos 33,24%. Também surgiu a possibilidade de parcelamento deste valor, o que o Paço negou. Com isso, foi declarado estado de greve nesta terça-feira.
Próximos passos
Nesta quarta-feira (16), haverá mobilização nacional da categoria. Em Goiânia, há protestos previstos para ocorrer em frente o Paço Municipal e Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), a partir das 14h. Já na sexta-feira (18), uma intervenção ocorrerá no Ministério Público de Goiás (MP-GO), onde os servidores pretendem cobrar intervenção jurídica.
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