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segunda-feira, 25, novembro 2024
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Revezamento na Feira Hippie não agrada feirantes: “A Feira Hippie não pode ter protocolo como feiras de setor”

De acordo com Waldivino da Silva, presidente da Associação dos Feirantes da Feira Hippie, “tem coisas que são quase impossíveis” de fazer neste primeiro momento.

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Na última sexta-feira (16), a Prefeitura de Goiânia publicou uma série de protocolos que devem ser seguidos por feirantes da capital que estão autorizados a retomar as atividades a partir desta terça-feira (21). Porém, alguns pontos da cartilha não agradaram membros do setor, como o revezamento semanal da feira hippie.

Em entrevista ao Jornal Bandeirantes, Waldivino da Silva, presidente da Associação de Feirantes da Feira Hippie demonstrou insatisfação com a implantação dos protocolos. Uma das principais reclamações é sobre o revezamento semanal da feira hippie, que propõe o funcionamento de bancas ímpares uma semana, e na outra, bancas com numeração par.

De acordo com Waldivino, “tem coisas que são quase impossíveis. A Feira Hippie não pode ter um protocolo como uma feira de setor que recebe 300 pessoas. Nossa feira equivale a 20, 30 feiras a nível de Goiânia”, exclamou. Ainda segundo ele, não é possível fazer esse tipo de controle nesse momento.

A reportagem da Bandeirantes procurou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec) que por meio de nota respondeu as queixa do setor; confira na íntegra:

A Sedetec informa que os protocolos foram feitos em diálogo com os representantes das feiras da capital e o distanciamento é necessário para evitar o contágio dos trabalhadores e clientes, salienta ainda, que as bancas devem manter o rodízio de 50%, conforme as regras e a Sedetec continua em diálogo para ajustes necessários.

Protocolos de funcionamento para feiras

Revezamento

Segundo estabeleceu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), o revezamento da Feira Hippie deve ser feito entre bancas ímpares e pares, a iniciar pelas bancas de números ímpares.

De acordo com o protocolo, nesta primeira semana de funcionamento, devem abrir as bancas de número 1, 3, 5, 7 e assim por diante, conforme o número total de bancas da feira. Já na semana seguinte, devem executar os trabalhos as bancas de número par, que são 2, 4, 6, 8 e assim sucessivamente.

É obrigatório para todas as feiras: 

  • Uso de máscara facial;
  • Manter distância mínima de 1 metro entre trabalhadores e clientes;
  • Disponibilizar álcool em gel 70% para trabalhadores e clientes;
  • Limpar frequentemente as superfícies e desinfectar com álcool 70%;
  • Desinfectar com álcool 70% os objetivos que forem compartilhados;
  • Disponibilizar lixeiras e, preferencialmente, com tampa e pedal;
  • Realizar pagamentos, de preferência, por cartão e aplicativos;

Em caso de troco em dinheiro, recomenda-se devolver em um saco plástico para que não haja contato direto.

Obrigatório para as bancas de alimentação:

  • Manter distância de no mínimo 2 metros entre mesas;
  • Não permitir o consumo de alimentos em pé, máximo de 4 pessoas por mesa;
  • Não disponibilizar cardápios, devendo o pedido ser feito direto no balcão;
  • Disponibilizar talheres descartáveis, além de temperos e condimentos em sachês;
  • Higienizar mesas e cadeiras com álcool 70% após o uso de cada cliente;
  • Uso de máscaras faciais na manipulação de alimentos e durante todo tempo de trabalho.

Obrigatório para as feiras livres:

  • Observar as boas práticas de operação dadas pela SEAP (Secretaria do Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento);
  • Manter distância de 2 metros entre bancas vizinhas (lateral).

Obrigatório para as feiras livres:

Distância mínima de 2 metros entre bancas vizinhas (lateral) e distância mínima de 3 metros nos corredores para livre circulação.

Multa

Em caso de descumprimento das orientações, o feirante poderá receber advertência, suspensão das autorizações, apreensão de mercadoria ou banca e até cancelamento da autorização. A multa inicial é de R$ 4.705,30, podendo ser alterada conforme fatores agravantes.

Se houver descumprimento generalizado e reiterado pelos feirantes, poderá ser realizada a suspensão ou interdição de toda a feira por tempo indeterminado.

De acordo com o Decreto Municipal nº 1.313, as Feiras Especiais cadastradas junto à Sedetec poderão retornar suas atividades a partir do dia 21 de julho de 2020, próxima terça-feira.  Para que seja possível o retorno, é imprescindível que os feirantes sigam o Protocolo Geral para todas as atividades econômicas em funcionamento definido pelo Anexo Único do Decreto Estadual nº 9.653 de 19 de abril de 2020.

Confira a entrevista completa com Waldivino da Silva, presidente da Associação de Feirantes da Feira Hippie:


Leia mais: Sesi oferece curso para gestores sobre retomada de atividades

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