A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) informou que a represa da Fazenda São Lourenço, que rompeu na zona rural de Pontalina neste sábado, 4, não possuía Cadastro de Segurança.
Com isso, a Semad alegou não ter dado obrigatório da represa, que deveria ter sido informado pelo detentor. Isso porque essas informações revelariam o estado de conservação da estrutura.
O órgão conta com um cadastro de barragens, no qual estão inclusas pequenas represas como a da Fazenda São Lourenço. O sistema, segundo a Secretária, além de ser totalmente online, é obrigatório para todos. Sendo assim, os dados de segurança para fins de fiscalização.
O prazo para repassar as informações à Semad expirou em 31 de dezembro de 2019. O caso está sendo apurado de uma forma mais detalhada.
Apesar disso, a represa estaria regular quanto à outorga para o barramento e uso de água. Também possuía licenciamento ambiental concedido pelo município de Pontalina, que tem competência para a emissão desse tipo de documento.
Cidade alagada
A represa rompeu por volta das 10h da manhã deste sábado, deixando vários bairros da cidade alagados.
Uma força tarefa está sendo realizada na cidade, que fica a 121 km de Goiânia. O objetivo é garantir a segurança dos moradores, bem como localizar o que teria provocado o rompimento da represa. Na região, chove forte desde esta sexta-feira, 3.
Ontem, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), publicou um vídeo nas redes sociais para dizer que está acompanhando a situação. “Já determinei aos órgãos responsáveis medidas emergenciais. Graças a Deus não tivemos mortes. O Governo de Goiás vai agir para cuidar dos moradores e garantir que a cidade se recupere”, afirmou.
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