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quinta-feira, 21, novembro 2024
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Projeto Fôlego de Vida oferece 900 tomografias para rastrear câncer de pulmão

Até o próximo 30 de novembro, serão feitas avaliações médicas e tomografias computadorizadas para diagnóstico da doença com foco nas pessoas com mais de 50 anos de idade e histórico de tabagismo

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A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS), em parceria com Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, administradora do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP), e com a AstraZeneca, realiza, até o próximo 30 de novembro, o “Projeto Fôlego de Vida”. A iniciativa tem o objetivo de rastrear e reduzir casos de câncer de pulmão e os atendimentos são feitos, via encaminhamento ou direto no próprio Hospital, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, numa carreta totalmente climatizada e equipada com tomógrafo estacionada no pátio do HMAP.

O secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães, ressalta que o Projeto é “de grande importância para a população pois facilita o acesso a um diagnóstico precoce da doença, o que aprimora o tratamento e amplia as chances de cura do câncer de pulmão. ” Segundo estimativa de 2023 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse tipo da doença é o terceiro mais comum em homens (18.020 casos novos) e o quarto entre mulheres (14.540 casos novos) no Brasil. Em todo o mundo, é o primeiro em mortalidade masculina e o segundo no público feminino.

Já o superintendente de Atenção à Saúde da SMS, Gustavo Assunção, acrescenta que a realização é mais um alerta para os riscos do tabagismo, ativo e passivo, que é a principal causa do câncer de pulmão, e convida a todos os moradores de Aparecida que sejam fumantes, sobretudo os que fumam há mais de 10 anos, para que compareçam à UBS mais próxima de suas casas para solicitar uma avaliação que indicará se têm os critérios médicos para fazer o exame na carreta no HMAP. “Além disso, fazemos busca ativa, o pessoal do Projeto está entrando em contato com pacientes nossos cadastrados na Central de Regulação que podem se encaixar nesse perfil para serem avaliados”, informa o gestor.

Como participar

A chefe de Redes Temáticas e Agravos Não Transmissíveis da SMS, Penélope Bueno Fagundes, salienta que o Projeto Fôlego de Vida é destinado – principalmente – aos homens e mulheres residentes em Aparecida que têm mais de 50 anos e histórico de tabagismo de pelo menos 20 anos/maço (Fumando 1 maço por dia durante 20 anos ou 2 maços por dia durante 10 anos, por exemplo): “Quem se enquadrar nesses critérios deve ir a qualquer UBS da cidade e solicitar a participação ou até mesmo ir direto ao HMAP. Os médicos e enfermeiros da rede estão preparados para preencher os formulários que dão acesso ao exame de tomografia no ônibus estacionado no Hospital. A partir dessas avaliações e do exame, se necessário, o paciente será encaminhado para tratamento no próprio Hospital e para quaisquer outros procedimentos adequados para cada caso”.

A coordenadora da Medicina Diagnóstica e Ambulatório do HMAP, Cristiane Couto, uma das responsáveis pelo Projeto, informa que a meta da mobilização é a de realizar mais de 930 tomografias de pulmão de rastreio de câncer até o próximo 30 de novembro, quando serão encerradas as atividades. Até nesta sexta-feira, 17 de novembro, segundo Cristiane, cerca de 34 pessoas, em média, têm feito o exame diariamente. A expectativa da gestora é a de que, nesses últimos dias de novembro, aumente significativamente o fluxo de pacientes passando pela triagem e pela tomografia.

Tomografia computadorizada de rastreamento

O exame realizado no ônibus especial no HMAP é uma Tomografia Computadorizada de Tórax com baixa dose de radiação (TCBD). Ela é rápida, indolor e não necessita de contraste oral ou endovenoso e nem de preparo prévio. O procedimento também pode detectar outras alterações pulmonares e cardiovasculares relacionadas ao tabagismo.

Atenção para o risco

Os fatores de risco para o câncer de pulmão são:

  • Tabagismo ativo;
  • Tabagismo passivo;
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
  • Fibrose pulmonar;
  • Histórico de câncer de pulmão na família;
  • Histórico de alguns outros tipos de câncer na família;
  • Contato prolongado com agentes como radônio, asbesto e sílica, dentre outros.
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