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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Prefeitura de Goiânia antecipou para esta quarta a vacinação contra influenza para gestantes e puérperas

Para a diretora Grécia Pessoni, uma gestante tem duas vezes mais riscos de ser internada do que uma mulher que não está neste período

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Para esta quarta-feira (6), a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) antecipou o início da imunização contra a influenza para gestantes e puérperas. Segundo a pasta, a finalidade é atender esse grupo considerado vulnerável, que pode sofrer complicações, internações e até óbitos em razão da influenza.

De acordo com a prefeitura, a gestão disponibiliza aos moradores 73 pontos de vacinação espalhados pelos sete distritos sanitários de Goiânia. A lista completa com as unidades está disponível no link do ImunizaGyn, no site da Prefeitura de Goiânia (www.goiania.go.gov.br).

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) destacou que pretende atingir os 90% de cada grupo, sem medir esforços.

“Nossa meta é atingir 90% para cada público e não medimos esforços para levar a imunização para mais perto dos moradores”, frisou.

Cruz acrescenta ainda que, entre os pontos para imunização, foram disponibilizados o Clube da Caixa Econômica Federal, localizado na Avenida T-1, número 1.155, Quadra 53, Setor Bueno, além do drive-thru, no estacionamento do Estádio Serra Dourada, localizado na Avenida Fuedd Sebba, número 1.170, Jardim Goiás.

“Esses pontos são estratégicos e visam atender a todos públicos prioritários para se vacinarem contra Influenza e Covid-19. É sempre muito bom anunciar a ampliação da vacinação na nossa cidade”, destaca.

A SMS explicou que a preocupação com o grupo, que soma 16.868 mulheres, sendo 14.486 gestantes e 2.382 puérperas, se deve às mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo feminino antes e depois do parto.

“As grávidas têm a um maior volume de líquido circulando no corpo e uma diminuição da capacidade pulmonar, isso pode acarretar um quadro respiratório mais grave do que em mulheres que não estão”, pontua Durval Pedroso.

Para a diretora de Vigilância Epidemiológica da SMS, Grécia Pessoni, uma gestante tem duas vezes mais riscos de ser internada do que uma mulher que não está neste período.

“Não é só o coronavírus que causa infecção respiratória grave nas gestantes, o vírus influenza também pode levar a um grande risco de insuficiência respiratória, risco de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), interrupção precoce da gravidez e até o risco de óbito da mãe e do bebê”, alerta.

De acordo com a pasta, sobre documentação, as gestantes e puérperas devem apresentar documento de identificação com foto, CPF ou Cartão SUS, comprovante de endereço, além do comprovante da gestação ou do parto, em 45 dias, como os exames BetaHCG ou Ultrassonografia.


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