Por incitação ao crime e homofobia, o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jeferson, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Quem assina a peça é a subprocuradora Lindôra Araújo e foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada.
A PGR entendeu que as entrevistas e publicações em redes sociais do deputado foram suficientes para a realização da denúncia.
Jeferson proferiu críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Congresso Nacional.
“Nos dias 21/2, 24/5, 23/7, 26/7, 28/7 e outros em 2021, por meio de publicações em redes sociais e de entrevistas concedidas, Roberto Jefferson praticou condutas que constituem infrações penais previstas no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor”, diz um trecho do documento.
A subprocuradora também elencou o ponto que Jeferson menciona “invadir o Senado”, “colocar para fora a pescoção os senadores” que compõem CPI da Covid e sobre “botar fogo no Tribunal Superior Eleitoral” em protesto a favor do voto impresso.
O ex-deputado está preso a pedido da Polícia Federal (PF) e por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, que é o relator do inquérito das fakes news.
O ex-parlamentar já apareceu em vídeos em posse de armas em mãos criticando “comunistas” e partidos de esquerda.
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