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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Pela quarta vez, julgamento dos acusados de assassinar Valério Luiz é adiado

Jurado passou mal e foi para casa por conta própria, violando isolamento do júri popular

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O julgamento dos acusados na morte do jornalista Valério Luiz foi novamente adiado. A nossa sessão está marcada para 5 de dezembro.

Trata-se do quarto adiamento. Desta vez, a medida ocorre porque um dos integrantes do júri popular passou mal no hotel durante a madrugada desta terça-feira (14) e, por conta própria, foi para casa buscar um medicamento.

O promotor de Justiça explicou que ele não poderia deixar a hospedagem. “Quando um jurado é sorteado, ele fica incomunicável. O jurado passou mal, teve um problema com alimentação e precisou de atendimento. O médico comprovou que ele não tem condições de continuar. Se o júri acontecesse após o jurado sair, todo o júri poderia ser anulado posteriormente”, afirmou.

Ele também avaliou o primeiro dia do julgamento e disse que as provas são suficientes para a condenação dos réus. “As pessoas que foram inquiridas ontem foram muito seguras nas informações que foram dadas. O Ministério Público mantém a mesma posição do início do julgamento”, assegurou.

Para o promotor, os depoimentos foram reveladores. Por outro lado, a defesa de Maurício Sampaio, acusando de ser o mandante do crime, disse estar segura da absolvição. “As provas apresentadas foram refutadas por nós e os jurados pressentiram isso, ao novo ver, que não teriam condições de condenar os réus”, disse o advogado Silva Neto.

A previsão era ouvir seis testemunhas nesta terça-feira (14). O júri estava previsto para terminar na quarta-feira (15). No total, 30 testemunhas serão ouvidas, no plenário do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Quatro delas responderam às perguntas na segunda-feira (13).

Valério Luiz de Oliveira foi morto quando saía da emissora da antiga Rádio Jornal, nossa atual Rádio Bandeirantes, em 5 de julho de 2012, no Setor Serrinha, em Goiânia. Segundo os promotores do caso, a motivação do crime seriam as críticas feitas pelo radialista contra a direção do Atlético Goianiense, da qual Maurício Sampaio fazia parte.

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