A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia retirou, desde março, mais de 25 toneladas de materiais inservíveis de 80 unidades da Rede Municipal de Educação (RME). A ação faz parte do Mutirão de Recolhimento de Inservíveis nas Unidades Educacionais, conduzido pela Diretoria Administrativa e pela Gerência de Patrimônio e Almoxarifado da pasta.
Entre os objetos descartados estão cadeiras, mesas, armários, computadores, livros e outros itens considerados sem utilidade pelas comissões escolares. Após a avaliação e autorização da SME, os materiais são doados para 12 cooperativas de materiais recicláveis cadastradas, contribuindo para a geração de renda dos cooperados.

Das 378 unidades educacionais da rede, apenas 10 ainda não solicitaram a coleta. O pedido deve ser feito via processo administrativo no sistema SEI. O recolhimento ocorre diariamente, conforme a liberação dos processos.
Siga o nosso Instagram, se inscreva no YouTube e também nos acompanhe no TikTok.
Leia Mais: Garavelo Geek movimenta Aparecida neste domingo com cultura pop, cosplay e torneios de games

Sustentabilidade
Para a gerente de Patrimônio e Almoxarifado, Nilza Keller Morloc, a iniciativa é um passo importante rumo à sustentabilidade e à organização das escolas. “Esse trabalho permite que escolas e Cmeis liberem espaços antes inutilizados, tornando os ambientes mais funcionais. Ao mesmo tempo, gera impacto positivo nas cooperativas, que aproveitam os materiais. Ou seja, prestamos um duplo serviço social”, destaca.
Na Escola Municipal Bárbara de Souza Morais, a retirada de três caminhões de materiais acumulados no pátio fez toda a diferença. De acordo com a diretora, Lorena Silva, a situação se arrastava desde 2018. “A remoção dos itens liberou espaço, eliminou riscos para os alunos e reduziu a presença de insetos. É um ganho para a escola e a comunidade”, afirma. Ela também incentiva outros gestores escolares a acionarem a SME para fazer parte do mutirão.
Conforme a legislação vigente, bens inservíveis são todos os itens patrimoniais que se tornaram antieconômicos, obsoletos ou sem valor de uso para a administração pública, conforme laudo técnico. O reaproveitamento desses materiais reforça o compromisso da gestão com a responsabilidade social e ambiental.
