O Ministério Público de Goiás (MP-GO) abriu um procedimento extrajudicial para apurar o sorteio de uma pistola, modelo Glock G25, feito por guardas civis da Rondas Ostensivas de Goiânia. O promotor de Justiça Felipe Oltramari enviou ofício para o comando da guarda para saber a origem da arma e se há autorização do Ministério da Economia para o sorteio.
Além disso, o MP solicita informações sobre quem são os guardas municipais responsáveis pelo sorteio e se há prévio certificado de autorização emitido pelo Ministério da Economia para a realização. Segundo o Ministério Público, é necessário resguardar que a referida arma de fogo seja entregue somente à pessoa que preencha os requisitos que possibilitam a aquisição, de acordo com Estatuto do Desarmamento.
Os agentes envolvidos na polêmica chegaram a criar um grupo em um aplicativo para venderem as cotas do sorteio. Cada uma custa R$ 50. Segundo os responsáveis, o objetivo é arrecadar recursos para custear obras da base da corporação na região leste da capital.
O ganhador tem que se encaixar em regras como: caso escolha a arma como prêmio, deverá ter mais de 25 anos de idade e apresentar toda a documentação que a lei exige para ter uma arma de fogo. Caso contrário a pessoa recebe o prêmio em dinheiro o valor de R$ 5 mil. O contemplado pode escolher receber a pistola o valor em dinheiro.