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sábado, 23, novembro 2024
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Médicos dizem que foram agredidos por diretores de um hospital de Goiânia 

Segundo os médicos que se dizem vítimas de supostas agressões, dos diretores, um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil (PC)

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Desde a última sexta-feira (4) internautas compartilham um vídeo que, aparentemente, mostra uma confusão envolvendo médicos e diretores do Hospital São Francisco de Assis — de Goiânia.

Segundo os médicos que se dizem vítimas de supostas agressões, dos diretores, um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil (PC).

De acordo com as primeiras informações, os profissionais alegam que toda mixórdia teria começado por causa de um dos diretores que teria entrado num consutório de um plantonista para retirá-lo do local.

Ao perceberem a suposta afronta ao médico plantonista, os demais médicos teriam ido de encontro ao diretor para intervir naquela ação. Ainda segundo as queixas dos médicos, o diretor não teria gostado de uma reclamação do médico, noutra oportunidade, reclamações contra procedimento de trabalho no hospital, isso poderia ser o motivo deste imbróglio.

No momento que os outros médicos teriam buscado proteger o colega dentro de um consultório do hospital, teria sido neste instante que eles também sofreram possíveis agressões do diretor.

As supostas vítimas — além de registrarem um boletim de ocorrência — denunciaram ainda o diretor ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), que ainda não se posicionou acerca deste assunto.

Em nota, o hospital informou que o médico teria sido desligado do hospital no dia 31 de janeiro devido às reclamações de atendimento e que mesmo assim ele teria aparecido para trabalhar no dia 2 de fevereiro, desta forma contrariando a decisão do estabelecimento de afastá-lo.

Sobre os hematomas que foram divulgados em fotos pelos médicos que se dizem vítimas de agressões, a nota diz que esses machucados são incompatíveis com o período da aludida agressão.

A Bandeirantes não conseguiu contato com a direção do hospital e nem com os médicos envolvidos neste episódio narrado, por isso o espaço ficará aberto para possíveis manifestações de ambas as partes.

Leia a nota na íntegra do hospital:

Há 54 anos, o Hospital São Francisco de Assis vem atuando e se destacando como uma instituição de referência em Goiás na assistência médico-hospitalar. Somos uma empresa familiar, sempre atenta às demandas do mercado e pronta para oferecer o melhor aos pacientes.

O Hospital São Francisco de Assis é um hospital acreditado pela ONA e que sempre prezou por bom atendimento aos pacientes e pelo respeito a nosso corpo clínico, colaboradores, fornecedores e clientes. Hoje, 4 de fevereiro, infelizmente nos vimos envolvidos em uma narrativa sem fundamento. Um assunto interno do hospital foi levado à público de forma inverídica, com injúrias e difamação a nossos diretores.

Sobre esse entrevero, esclarecemos que, no dia 31 de janeiro, Um médico que atendia no hospital, foi desligado do corpo clínica em razão de diversas reclamações junto ao controle de qualidade e a nossa ouvidoria. Mas, no dia 2 de fevereiro, ele compareceu ao plantão, contrariando normas da diretoria e seu afastamento.

Comunicado da presença dele no hospital, o diretor geral, buscando garantir a qualidade dos serviços prestados aos pacientes, determinou a saída do médico da instituição, da qual, reiteramos, ele já tinha sido afastado.

Houve então a intervenção de um sócio, não integrante da administração do hospital, que agrediu nosso diretor geral, alegando que, na condição de sócio, teria legitimidade para permitir a entrada do médico demitido.

Foi necessária a intervenção policial para a retirada do médico invasor e do sócio agressor. Mas, ao contrário do que tenta sugerir o vídeo divulgado pelos denunciantes, não houve agressão por parte da diretoria. As imagens de hematomas, também divulgadas, são incompatíveis com o período da alegada agressão.

Estamos adotando todas as medidas cabíveis para sanar esse problema, acionando a Polícia, o Conselho Regional de Medicina, demais órgãos competentes, além da administração interna. Há mais de meio século, temos compromisso com a verdade, médicos, colaboradores e pacientes. Essa acusação infundada e leviana não vai manchar o nosso trabalho nem a imagem da nossa instituição ou da diretoria.


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