O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, disse nesta terça-feira (4), que planeja construir novo aterro sanitário, em área ao lado do atual, na região noroeste de Goiânia. O chefe do Executivo descartou a possibilidade de a prefeitura arcar com o custo mensal de R$ 12 milhões para fazer a deposição em aterros privados em cidades vizinhas e disse que tem condições de resolver o problema em um ano.
Ele falou sobre o assunto durante a abertura da 20ª Legislatura da Câmara Municipal de Goiânia. A questão do aterro já foi tratada com representantes do Ministério Público (MP) estadual e com a titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, na segunda-feira (3).
“A definição é que o município não tem condição de pagar mais 12 milhões de reais para manter aterro fora. Eu não tenho condição de pagar isso daí. Ontem expliquei para a nossa secretária do Meio Ambiente estadual. Eu quero fazer um aterro novo ao lado daquele aterro, uma estrutura equilibrada. O atual custa muito caro, é muito inoperante, os caminhões têm dificuldade para subir. É melhor eu pegar R$ 12 milhões (que seriam destinados a um aterro privado) e colocar nesse aterro, novo, bacana”, justificou o prefeito.
Depois que a estrutura estiver pronta, a intenção é requalificar o atual aterro e dar destino aos resíduos.
“O que não dá é pegar R$ 12 milhões e sair jogando em aterro de terceiro e continuar com esse problema aqui dentro da cidade. Cheguei ao ponto de falar para a secretária que eu não tenho dinheiro para isso e que antes foi dado prazo de 20 anos, mas bem na minha vez, logo quando eu estou entrando, preciso de um prazo. Eu vou arrumar o novo aterro em um ano”, assegurou.