A loja Hangar das Artes, localizada no aeroporto de Salvador, chegou a colocar à venda, por R$ 99,90 a unidade, pelo menos sete souvenires de cerâmica com imagens de pessoas negras representadas como escravos acorrentados.
Nesta quarta-feira (9), o Ministério Público da Bahia determinou a notificação da representante da loja para que forneça informações em um prazo de cinco dias, a contar da data do recebimento.
Em publicação nas redes sociais também nesta quarta-feira (9), a loja disse ter errado e classificou a exposição como uma infelicidade, “mesmo tomando os cuidados na seleção dos produtos a serem comercializados”.
Os produtos foram retirados das prateleiras depois da repercussão do caso.
O estabelecimento recebeu uma enxurrada de críticas depois que um passageiro expôs nas redes sociais, no domingo (6), uma foto da vitrine com as representações como artesanato sob a identificação “escravo cerâmica”.