Após reunião do governador Ronaldo Caiado (DEM) com representantes da cadeia produtiva industrial e empresas goianas, foi decidido o fechamento das indústrias em Goiás, com exceção à aquelas de alimentação, farmacêutica, limpeza e segurança. O decreto governamental deverá ter duração de 15 dias.
Além dessa nova determinação, o governo estadual deve publicar um novo decreto com regras mais abrangentes sobre a abertura de empresas na capital e também no interior.
Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, Sando Mabel, na reunião foi pensando uma forma em que o fechamento da cadeia produtiva não interferisse no abastecimento do estado. Por isso, poderão funcionar as indústrias que produzem materiais hospitalares, medicamentos, alimentos, combustíveis, produtos de limpeza e higiene, agropecuários, entre outros que devem ser detalhados no decreto.
“É uma medida dura, drástica, mas ele como médico e governador entende que é uma medida necessária”, destacou Mabel que recomendou aos empresários e produtores que sigam a determinação.
Ele lembrou que as convenções coletivas entre sindicatos dos trabalhadores e empresas “devem ser feitas imediatamente”. Segundo o presidente, Caiado informou que uma nova avaliação deve ser feita após os primeiros 15 dias determinados.
É uma notícia complicada, mas necessária segundo o governador, entãoe u recomendo que os senhores empresários possam se adequar.
“Eu não sei exatamente como nós vamos sobreviver a isso, mas o governador disse que a saúde e as vidas estão em primeiro lugar e nós entendemos assim também. Portanto, nós vamos colaborar nesse sentido, vamos ver o que cada um pode fazer, mas estamos trabalhando para poder aliviar a vida do pequeno, médio e grande empreendimento”, concluiu Mabel.
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