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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Inauguração de Cmei em Goiânia termina com prisão de professores e confusão envolvendo prefeito

Professores realizavam manifestação na porta do evento nesta quinta-feira (31)

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Dois professores foram detidos, na manhã desta quinta-feira (31), durante inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Vila Areião, em Goiânia. Eles faziam parte de um grupo que se manifestava em frente ao evento cobrando condições para o fim da greve dos servidores, que já dura 17 dias.

Renato Regis e Hugo Rincon foram presos por guardas civis metropolitanos e encaminhados à Central de Flagrantes. O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais da Educação (Simsed), Antônio Gonçalves, alega que outros professores ficaram feridos durante a confusão, que se instalou na saída do prefeito Rogério Cruz da inauguração.

Segundo a assessoria da Prefeitura de Goiânia, Rogério Cruz teria sido agredido por duas pessoas. O texto não identifica esses suspeitos e afirma “esperar não se tratar de professores, cuja missão é atuar na transformação da sociedade pela educação, pelo exemplo, e pela defesa de uma sociedade consubstanciada na cultura da paz.”

Ainda de acordo com a nota, “Rogério Cruz parou para conversar com uma professora, quando foi atacado por dois agressores, que atentaram contra a sua integridade física.” Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o carro do prefeito é cercado pelos manifestantes. Um deles joga água no veículo e uma segunda pessoa chega a subir no capô e andar sobre ele.

O prefeito também se manifestou em seu perfil no Twitter, dizendo lamentar “profundamente as cenas de desrespeito e violência gerados hoje por alguns manifestantes, que mancham uma categoria que exerce um trabalho tão nobre, que é ensinar pela educação e o bom exemplo”.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, alega que esteve no Cmei para tentar negociar com o prefeito, mas que deixou o local após não conseguir realizar a negociação. Segundo a líder da categoria, o grupo que permaneceu no evento e causou a confusão não faz parte do sindicato, e sim de um outro grupo de professores.

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