A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia já recolheu 310 carretéis com linhas cortantes desde o início da 17ª Campanha Pipa Sem Cerol, no dia 2 de junho. A operação, que une ações educativas e de fiscalização, segue até o final de agosto com foco na prevenção de acidentes e na conscientização sobre os riscos do uso de cerol e linhas chilenas.
Até agora, as regiões Oeste e Noroeste concentram a maior parte das apreensões, com 120 e 100 carretéis retirados das ruas, respectivamente. Nas demais áreas da capital — incluindo Centro, Sul, Sudeste, Sudoeste e Norte — foram apreendidos outros 90 carretéis, totalizando cerca de 155 quilômetros de linha cortante. A população pode denunciar o uso desse tipo de material pelo número 153.
Uso do cerol é crime e coloca vidas em risco
De acordo com o comandante da GCM, Gustavo Toledo, empinar pipa é uma prática comum nas férias escolares. Contudo, o uso de cerol é ilegal e extremamente perigoso. Ele reforça que o material representa riscos para crianças, adolescentes, motociclistas e pedestres. Além disso, causa danos à rede elétrica e ao patrimônio público e privado.
Siga o nosso Instagram, se inscreva no YouTube e também nos acompanhe no TikTok.
Leia Mais: Prefeitura de Goiânia leva vacina contra HPV a escolas públicas para ampliar prevenção
Campanha envolve várias instituições
A 17ª edição da campanha ocorre em parceria com a Equatorial Energia Goiás, Detran-GO, ONG Guardiões do Verde, Secretaria Municipal de Educação (SME), Movimento Lixo Zero, Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Frente Estadual de Combate ao Cerol, Nacionaes Moto Clube (1ª Regional Goiás) e outras entidades.
Programas como Guarda Mirim, Anjos da Guarda e Escola Mais Segura também participam da iniciativa, levando atividades educativas às escolas e promovendo eventos como o Festival de Pipas. Já o grupo GOC K9 contribui com ações de conscientização por meio do projeto Cão Amigo.
Acidentes vêm diminuindo com a campanha
Desde a criação da campanha, os números de vítimas fatais em Goiânia por uso de cerol caíram drasticamente. Em 2009 e em vários anos seguintes, não houve registros de mortes. Houve apenas alguns casos isolados: quatro mortes em 2010, uma em 2011, uma em 2013, outra em 2015 e uma em 2021. Já entre 2022 e 2024, nenhum óbito foi registrado, mantendo o índice positivo também em 2025, até o momento.
A GCM reforça que a campanha continuará firme até agosto, com foco em salvar vidas e promover uma cultura de brincadeiras seguras.
