O Governo de Goiás está promovendo uma força-tarefa em diversas cidades do estado para proteger a população do consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, substância altamente tóxica.
As autoridades realizaram três grandes operações integradas em Águas Lindas, Posse e Formosa para combater a venda irregular de bebidas alcoólicas, cigarros eletrônicos e outros produtos proibidos. O saldo das ações inclui cinco prisões, apreensão de bebidas adulteradas, produtos vencidos, cigarros eletrônicos e até uma arma de fogo.
Em Águas Lindas de Goiás, agentes encontraram diversas bebidas com validade vencida, rasurada e de origem duvidosa. A polícia apreendeu uma arma de fogo sem registro e prendeu em flagrante dois donos de distribuidoras.
Em Posse, a fiscalização atingiu uma distribuidora. Os agentes apreenderam 135 cigarros eletrônicos, 101 bebidas vencidas — algumas com mais de dois anos de validade — e identificaram irregularidades na documentação. O dono prestou depoimento e a polícia o liberou.
Na região metropolitana, a operação passou por Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo, resultando na apreensão de 1.087 bebidas suspeitas de falsificação. Ao todo, 82 amostras foram coletadas e enviadas para perícia a fim de identificar a presença de metanol.
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Investigação de rótulos falsificados
Ainda no mesmo contexto, a Polícia Civil prendeu em flagrante o proprietário de uma gráfica localizada na Vila Isaura, em Goiânia. As investigações apontam que o suspeito produzia e vendia rótulos falsificados de cervejas de marcas conhecidas para criminosos de outros estados. As mercadorias seguiam para diversos destinos, incluindo São Paulo, onde a polícia apreendeu recentemente mais de 14 mil garrafas de cerveja falsificadas com embalagens adulteradas.
O material apreendido será periciado, e as investigações continuam para identificar outros envolvidos na cadeia de falsificação interestadual.
As autoridades confirmaram três casos de envenenamento por metanol em Goiás, envolvendo pacientes de Itapaci, Formosa e Padre Bernardo. Todos seguem internados e sob observação médica, conforme informou a Secretaria de Estado da Saúde (SES).