A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), Damares Alves, lamentou a crise sanitária que o povo índigena Yanomami passa neste momento — em Roraima.
Para a ex-auxiliar de Bolsonaro e senadora eleita para o Distrito Federal, em 2022, ela sempre lutou pela defesa dos povos indígenas.
“Acompanhei com dor e a tristeza as imagens que estão sendo divulgadas sobre os Yanomami. Minha luta pelos direitos e pela dignidade dos povos indígenas é o trabalho de uma vida”, pontuou.
Em decorrência da crise sanitária que acomete o povo indígena yanomami, em Roraima, o presidente Lula da Silva (PT) chegou àquele estado, na manhã deste sábado (21).
O destino primeiro do chefe do Executivo foi no hospital indígena e na Casa de Apoio à Saúde Indígena. O objetivo do petista é tomar medidas rapidamente para mitigar a situação no local, onde já ocorreu — nos últimos anos — 570 mortes de crianças por desnutrição e causas evitáveis.
Ainda em defesa de sua gestão à frente do ministério — à época –, Damares disse que a responsabilidade pela política indigenista era doutros ministérios, não o que ela era responsável.
“No Governo Bolsonaro, a política indigenista era executada em três ministérios: Educação, Saúde e Justiça. Ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos cabia receber denúncias de violações de direitos dos indígenas e encaminhá-las às autoridades responsáveis”, explicou.
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