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sexta-feira, 4, julho 2025
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Estudo aponta que Aterro Sanitário de Goiânia pode funcionar por até 30 anos com adequações 

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Um estudo técnico realizado pelo Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) indica que o Aterro Sanitário de Goiânia ainda pode ser viabilizado por até 30 anos, desde que receba melhorias estruturais e operacionais. A análise mostra que manter o funcionamento do local, com intervenções pontuais, é mais viável do que construir um novo aterro. 

Atualmente, o espaço recebe cerca de 4,6 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. A estimativa inicial é de que a vida útil do aterro seja de apenas sete anos, caso nada seja feito. No entanto, se forem implantadas usinas de compostagem, triagem e produção de combustível derivado de resíduos, esse prazo pode dobrar. Com todas as medidas previstas no estudo — como a realocação das lagoas de chorume, a expansão da área útil e o fim do antigo aterro de inertes —, a vida útil pode chegar a 30 anos, conforme prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 

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Diagnóstico técnico e soluções em andamento 

Assinado pelos engenheiros Simão Pedro de Aguiar e Marina Alves Oliveira, o relatório recomenda ações corretivas na estrutura atual e reforça a importância da triagem e tratamento de resíduos para reduzir o volume destinado ao aterro. 

A Prefeitura de Goiânia já iniciou uma série de medidas com base nesse diagnóstico. Entre elas: 

  • Reforço da frota com novos equipamentos: 4 tratores de esteira, 1 escavadeira hidráulica, 2 pás carregadeiras, 1 retroescavadeira e 4 caminhões basculantes;
  • Obras de adequação em andamento, como limpeza e correção dos taludes;
  • Contratação em andamento de empresa para monitoramento ambiental e geotécnico
  • Ações diárias de cobertura de resíduos, drenagem de chorume e gás, além de controle do descarte;
  • Elaboração de licitação para instalar uma unidade própria de tratamento de chorume, hoje enviado para a ETE da Saneago;
  • Preparação de serviço para beneficiamento dos resíduos da construção civil, com destinação ambientalmente adequada. 

Segundo o IPGC, a reestruturação do aterro é prioridade da gestão pública. O objetivo é garantir à capital uma solução eficiente, sustentável e econômica para o descarte de resíduos urbanos.

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