Durante o mês de junho, as escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) de Goiânia estão oferecendo um cardápio especial com comidas típicas das festas juninas. Os alimentos incluem pipoca, canjica, arroz doce, bolo mané pelado e milho refogado. O cardápio também terá doce de leite, servido como sobremesa em um dia do mês.
A proposta, segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), é aliar tradição cultural à alimentação saudável. Os cardápios são elaborados por nutricionistas da pasta, respeitando as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), os guias alimentares do Ministério da Saúde e a legislação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Cultura, sabor e saúde no mesmo prato
De acordo com a nutricionista Nair Augusta, a iniciativa vai além da celebração junina. “O objetivo é enriquecer nutricionalmente a alimentação dos estudantes com opções saudáveis e saborosas, além de proporcionar uma vivência cultural que valorize os costumes regionais e a diversidade brasileira”, afirma.
Para garantir segurança e adequação, a equipe serve pipoca apenas para crianças a partir dos 3 anos. Já o milho refogado foi incorporado a outras preparações, respeitando a sazonalidade dos alimentos e aproveitando ingredientes típicos da época.
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Cardápios variados conforme a faixa etária e turno
A equipe adapta as refeições conforme a idade dos alunos e o período em que frequentam as unidades de ensino. Nos Cmeis, há dois tipos de cardápio: um voltado para bebês de 6 a 11 meses e outro para crianças de 1 a 5 anos. Nesses centros, a equipe oferece cinco refeições por dia, de segunda a sexta-feira.
Nas escolas municipais, os cardápios também variam. As unidades de tempo integral oferecem três refeições diárias. Já os estudantes de período parcial e do turno noturno recebem uma refeição por dia, adequada às necessidades nutricionais e ao tempo de permanência na escola.
Conforme o Manual de Planejamento de Cardápios do PNAE, a alimentação escolar deve priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, respeitar os hábitos alimentares da comunidade e contribuir para a sustentabilidade e a valorização da agricultura local.