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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Diário de bordo: de Goiânia para o Nordeste/Norte do Brasil

A Rádio Bandeirantes Goiânia me enviou na missão de acompanhar e estar lado a lado com dois dos mais tradicionais clubes do país na Copa do Brasil

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A Rádio Bandeirantes Goiânia me enviou na missão de acompanhar uma longa jornada pelo Nordeste/Norte para estar lado a lado com dois dos mais tradicionais clubes do país na Copa do Brasil.

Na região Nordeste, a Rádio mais tradicional do Brasil esteve no estado do Pernambuco na última quinta-feira feira (9), com o Vila Nova na cidade de Recife. Em campo infelizmente não deu pro Tigre que perdeu para o Náutico e voltou eliminado para casa. Já eu, fiquei.

Eu pude nos últimos dias viver uma verdadeira aventura pelo Brasil graças a competição mais democrática do futebol nacional: a Copa do Brasil. Antes de Recife, a Rádio Bandeirantes também já havia me colocado em viagem para Arapiraca (AL) onde pude construir e contar histórias da difícil classificação do Goiás contra o ASA. Logística difícil, viagem rica em conhecimento.

Após ficarmos em Recife (PE) à beira mar por cinco dias, chegou a hora do ponta pé da mais longeva e curiosa jornada em trabalho deste repórter que vos escreve enquanto viaja. Marabá (PA), região norte do Brasil, 500km de Belém, capital paraense. Marabá viverá o evento do ano nesta quarta-feira (15), quando o tradicional clube da cidade, o Águia, jogar contra o tradicional clube do centro-oeste, o Goiás. E a Rádio Bandeirantes Goiânia lógico que estaria aqui.

Para contar um pouco desta história e experiência vou começar do início!

Deixei a minha casa, em Goiânia, às 5 horas da manhã do dia 8 com sentido ao aeroporto Santa Genoveva. Primeira parada: Congonhas, na cidade de São Paulo, conexão e depois seguimos com destino ao Recife.

Com um atraso de voo em São Paulo, chegamos na capital pernambucana às 10h25 da manhã. Fiquei em Recife por longos 5 dias até começar a nossa maratona de viagem a Marabá. Bem, e cá estamos.

Da nossa humilde concentração em Recife, mais precisamente no Prass Transamerica, em Boa Viagem, acordei as 4h15 da manhã, organizado como sou (ironia), peguei todo o material e minhas coisas e consegui um motorista de aplicativo as 6h. As 06h06 deixei o hotel até a Rodoviária da cidade que ficava a 28 minutos sem trânsito. Longe.

Nossa viagem e aventura começou as 7h30 da manhã deste domingo (12), e só terminará no próximo dia (16), se tudo der certo, ao meio dia, quando chegarei a minha casa e abraçarei com muito aperto a minha família, pela enorme saudade que fica.

Todo o nosso trajeto tem sido pela BR-Luis Gonzaga 232, estrada que corta o Norte e Nordeste. A primeira cidade depois de nossa saída de Recife foi: São Caitano (PE). Por lá foi o almoço, até então sem comidas típicas do nordeste, só o tradicional do bom brasileiro, arroz, o feijãozinho e carne na chapa, entre outras coisas. Seguimos.

Pelo trajeto muitas vezes com belas paisagens e estrada boa me surpreendo com a quantidade de obras inacabadas por esta região, aí um dos problemas do nosso país, dinheiro público mal aplicado. Enfim. Chego a Custódia (PE) e aproveito para fazer um “lanche”. Tempo médio de parada – 10 minutos, quase sempre, o que é ótimo devido a longevidade da viagem. Seguimos, portanto.

Enfim, chega a noite, vi ser trocado o motorista, bem alto astral, inclusive, por um mais carrancudo (sério), Sr. Moraes, que terá a responsabilidade de nos conduzir em segurança até Teresina (PI). Uma previsão de parada para o jantar: 20h30, até a chegada hora não tem mais o que fazer no ônibus.

Minha poltrona é a de número 51, confortável, até certo ponto. Na dificuldade de dormir durante viagens espero ansioso pelo tardar desta noite com a esperança de uma madrugada inteira de descanso enquanto o gigante ônibus (Guanabara e o Sr. Moraes nos leve até o nosso destino final) Ate aqui, estamos bem.

A madrugada veio e finalmente eu peguei no sono, (levemente), o que ajudou a amenizar o cansaço da viagem que já perdurava muito tempo. Durante a madrugada acordei por quatro vezes, duas por frio nos pés pelo ar gelado do ônibus e outras duas vezes por câimbras no braço direito, tenho a mina de dormir apenas de um lado. (Verdade). Até que, quando não menos, amanheceu.

Acordei com o nosso “motora” fazendo o anúncio de quase chegada a cidade de Caxias, no Maranhão. Eu disse ‘quase’ porque estávamos em uma rápida passagem por Timôn, um principado antes da estruturada Caxias de quase 200 mil habitantes. Chegamos.

“Ufa, finalmente, um café da manhã”. Pensei. Me frustrei pelas pouquíssimas opções, normalmente me satisfaço com um bom copo de leite gelado com achocolatado. Não tinha. Me irritei quando escolhi um pastel de carne e ele veio frio. Me irritei e fiquei quieto, comi assim mesmo. Pedi um segundo pastel de carne e pensei: “Agora não é possível que não vem um pastel quentinho”, nada mudou. Comi assim mesmo e voltei a saga do ônibus.

A viagem portanto seguiu e estávamos ainda muito longe do nosso destino final (Marabá), continuávamos cortando cidades, passando por córregos, muitas casas simples, povoados, pessoas de histórias simples e humildes, histórias que fazem parte deste gigante país.

O tempo foi logo passando mais rápido e a noite finalmente chegou novamente. Era o pôr do sol e o nascer da lua pela segunda noite dentro do Guanabara. A madrugada veio novamente mas com ela o bom alívio: a espera tinha acabado. Após 43 horas de viagem, de Recife, no Pernambuco, eu, Pedro Henrique Geninho, empunhando o microfone e carregando a marca BANDEIRANTES, pisava em solo Paraense. Chegamos a Marabá. Foi uma longa viagem, cansativa como nunca antes, porém, foi a viagem que mais aprendi. A viagem que mais somei histórias e guardei lugares dos quais quero e vou me lembrar por muito tempo.

Nessa nossa aventura contada desde a nossa saída de casa, em Goiânia, até chegar em Marabá, no Pará, eu parei em 32 cidades de 4 estados. E para encerrar, agradeço e guardarei cada uma delas comigo. Obrigado!

Pernambuco
Recife
São Caitano
Vitória de Santoantão
Gravatá
Bezerros
Caruaru
Belo Jardim
Arco Verde
Custódia
Serra Talhada
Salgueiro
Parnamirim
Uricuri
Trindade
Araripina

Piauí
Marolândia
Picos
Valença
Estaca Zero
Berneval Lobão
Teresina

Maranhão
Timôn
Caxias
Piritóro
Bacabal
Santa Inês
Santa Luzia
Buriti cupu
Bom Jesus
Açailândia
Imperatriz

Tocantins
Araguaína

Pará
Marabá

Boa sorte, Goiás! Sintonize a principal equipe do Rádio do Brasil, a Bandeirantes tá longe, mais sempre perto de você.

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