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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Dallagnol pede demissão do MPF e não descarta entrar na política

Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Dallagnol disse que a partir de agora pode fazer mais pelo país fora do Ministério Público Federal (MPF)

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O ex-coordenador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol pediu demissão do cargo de procurador da República.

Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Dallagnol disse que a partir de agora pode fazer mais pelo país fora do Ministério Público Federal (MPF). Ele não descartou a possibilidade de sair candidato a um cargo político nas próximas eleições

“Eu creio que agora eu posso fazer mais pelo país fora do Ministério Público, lutando com mais liberdade pelas causas”, disse.

O procurador entrou em evidência com seu trabalho coordenando a principal operação policial da história após redemocratização brasileira. A Lava Jato começou em 2014 e prendeu importantes personalidades políticas do país, como o ex-presidente Lula da Silva (PT).

Dallagnol ficou conhecido como um procurador duro com políticos petistas citados na operação, entre eles Lula, que foi preso por determinação do então juiz Sergio Moro, mas depois teve os processos julgados por Moro anulados devido à irregularidade entendida pela justiça na condução de Moro à frente das investigações contra Lula.

A legalidade da operação foi colocada em dúvida após uma série de reportagens do site The Intercept Brasil, que conseguiu mensagens trocadas entre os procuradores e o juiz da operação Sergio Moro, em que o magistrado orientava os procuradores no procedimento das investigações, ou seja, algo irregular.

À época, petistas e setores da sociedade denunciaram que Moro e os procuradores teriam interesse particular e não eram imparciais na condução da Lava Jato, pois teriam também interesse político e estariam perseguindo o ex-presidente Lula.

Em 2019, Sergio Moro aceitou deixar a magistratura e foi ser ministro da Justiça do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mas, em abril de 2020, também deixou o cargo após alegar que Bolsonaro queria interferir no comando da Polícia Federal (PF) para proteger familiares de investigações.

O ex-juiz também anunciou que em 10 de novembro vai registrar sua filiação ao Podemos. O partido pensa em lançá-lo candidato a presidente da República, em 2022.

Deltan Dallagnol também era acusado de fazer política quando estava no comando da Operação Lava Jato, nas mensagens que vazaram para a imprensa, ele chegou a comentar sobre a possibilidade. O nome dele era cotado para sair candidato ao Senado pelo Paraná.


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