O Governo de Goiás, em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) inaugurou na última quarta-feira (11), a cozinha-escola que servirá como base da turma do curso de auxiliar de cozinha do projeto Mais Um Sem Dor.
O objetivo do programa é oferecer formação e novas oportunidades a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Segundo o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral a primeira turma, que começará as aulas na próxima segunda-feira (16), terá 15 mulheres negras ou vítimas de violência doméstica que vão aprender a prática da alta gastronomia. “Nós vamos entrando em contato com as empresas para tentar inserir essas pessoas no mercado de trabalho”, explicou.
Ele também anunciou que o Cozinha-Escola fará parte do projeto de Gastronomia da autarquia. “Queremos levar para o Estado todo. Em junho, já vamos iniciar a ação em Cavalcante. A cidade de Goiás será contemplada no segundo semestre”, informou.
Segundo o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Tiago Ranieri, inicialmente a cozinha-escola ficará fixa em frente à Casa do Turismo, no Centro de Goiânia. “Mas outros municípios podem trazer alunos para aprenderem aqui. Além disso, outras cozinha-escolas serão instaladas em diferentes regiões do Estado para fortalecer a rota gastronômica”, afirmou.
A cozinha-escola móvel tem a infraestrutura de uma cozinha industrial com mais de 50 metros quadrados. Conta com bancada, freezer, forno, coifa e fogão. Na decoração o espaço ganhou um painel do artista de rua goiano Homero. O coordenador do curso e chef de cozinha, Marcos Soares explicou como serão as aulas: “Aqui elas vão ter a vivência prática da cozinha de um restaurante e vão aprender a preparar musseline, purê perfeito, molhos, legumes”, destacou.
Mais um Sem Dor
O Mais Um Sem Dor é uma parceria entre o Ministério Público do Trabalho em Goiás, a Justiça do Trabalho (TRT-GO), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-Goiás) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O objetivo é proporcionar qualificação profissional para grupos socioeconomicamente vulneráveis, como trans, travestis, pessoas em situação de rua e mulheres vítimas de violência doméstica. Ainda neste ano haverá mais oito edições do projeto.
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