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quarta-feira, 21, maio 2025
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Casos de infecção por vírus respiratório disparam entre crianças com a chegada do clima seco em Goiás

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Com a chegada do outono e a intensificação do clima seco em Goiás, os casos de infecções respiratórias em bebês e crianças têm aumentado de forma expressiva. O principal responsável por esse crescimento é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que costuma circular entre março e julho, atingindo seu pico nos meses de abril e maio.

Somente no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), os atendimentos por VSR cresceram 37,5% entre janeiro e abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024. Os casos saltaram de 16 para 22, acendendo um alerta entre os profissionais da saúde.

A unidade, gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), tem reforçado o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Ela também orienta os familiares sobre os cuidados preventivos.

“Esse aumento já era esperado. No entanto, chama a atenção o fato de registrarmos os primeiros casos ainda em fevereiro, antes do período tradicional da sazonalidade”, explica Fernando Oliveira Mateus, infectologista pediátrico do HDT.

Casos graves crescem em Goiás

Dados da SES-GO revelam 1.009 casos de SRAG associada ao VSR até a 19ª semana epidemiológica de 2025, com 16 óbitos. No mesmo período de 2024, registraram-se 726 casos e 13 mortes. Em cerca de 82% das ocorrências, os pacientes eram crianças com menos de dois anos.

“Praticamente todas as crianças entram em contato com o vírus até os dois anos de idade. “No entanto, os quadros mais preocupantes afetam os menores de um ano. Isso ocorre principalmente entre prematuros e aqueles com cardiopatias ou doenças pulmonares crônicas”, destaca o médico.

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Sintomas e tratamento

Os sintomas do VSR variam de leves, como coriza e espirros, a quadros mais graves, com dificuldade para respirar, queda na saturação de oxigênio e desidratação. Nestes casos, o atendimento hospitalar se torna essencial.

“O tratamento é basicamente de suporte: manter a criança hidratada, alimentar bem e, se necessário, utilizar oxigênio e fisioterapia respiratória no ambiente hospitalar”, reforça Fernando.

Prevenção é fundamental

Para evitar complicações, procure atendimento médico. Isso é crucial diante de sinais como recusa alimentar, letargia ou dificuldade respiratória. Atenção especial a bebês com menos de três meses ou com alguma comorbidade.

Entre as medidas de prevenção indicadas estão lavar bem as mãos, evitar ambientes fechados e aglomerações, e manter as crianças em casa ao apresentar sintomas gripais.

Na rede pública, lactentes com fatores de risco recebem proteção com anticorpos monoclonais durante o período de maior circulação do vírus. Já na rede privada, há ainda a recomendação de vacinar gestantes entre a 32ª e a 36ª semana de gravidez com o imunizante contra o VSR — uma forma de proteger os bebês ainda durante a gestação.

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