Após operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) em endereço do secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, na manhã desta quinta-feira (26), o governador Ronaldo Caiado disse que seu auxiliar continuará à frente da pasta.
“Essa operação é em decorrência de um processo que estão levantando no hospital de base de Brasília. Estão levantando todos os contatos que foram feitos. Isso não tem nada a ver com o nosso governo. Foi no período até 2018.”, respondeu Caiado em coletiva nesta quinta-feira.
Ainda de acordo com o governador, ele conversou com o secretário e este lhe garantiu que não há nada que o desabone acerca dessas investigações.
“O secretário entrou em contato comigo e disse: ‘Olha, governador, estive um período na diretoria. Foram e levantaram. Estou à inteira disposição para deixar tudo claro.’ Não tem nada com o estado de Goiás. Se tiver algo que realmente o desabone a fatos anteriores, tenho que dar a ele o direito de defesa para que os fatos sejam aclarados”, afirmou.
Segundo as investigações, a Operação Medusa se deu em decorrência de supostas fraudes em contratos realizados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), em 2018.
Um suposto grupo criminoso teria atuado em contratos de radiologia e imagem no Hospital de Base, na capital federal, em 2018. Ismael foi diretor-executivo do instituto.
Viaturas da PC-DF foram à casa de Ismael Alexandrino no Condomínio Aldeia do Vale, em Goiânia, mas não confirmaram o que foi recolhido na residência.
Houve também mandados de busca e apreensão em Brasília.
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