Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã e considerado uma das principais lideranças iranianas, foi morto em um ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos em Bagdá, capital do Iraque na madrugada desta sexta-feira, 3. O Péntagono confirmou o ataque e disse que a ordem veio do presidente Donald Trump.
A mídia estatal do Iraque confirmou nesta manhã que o general Qassem Soleimani estava entre as vítimas do ataque, que teve como alvo o seu comboio, nas proximidades do Aeroporto de Bagdá.
A justificativa do Pentágono é que as forças armadas “agiram defensivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior”.
Soleimani era o comandante da unidade de elite Força Quds, uma brigada de forças especiais responsável por operações militares extraterritoriais do Irã que faz parte da Guarda Revolucionária Islâmica.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, sugeriu medidas retaliatórias contra os Estados Unidos e disse que a morte de Soleimani dobraria a motivação da resistência contra os norteamericanos e Israel.
O presidente do Irã, Hassan Rouhani, e o ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Mohsen Rezaei, já falaram em “vingança”.
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