Desde que teve um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL), em março, em Brasília, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e pré-candidato ao governo de Goiás Gustavo Mendanha (Patriota) voltou a dizer que pretende apoiar a reeleição do chefe do Executivo nacional, em outubro deste ano.
Em entrevista à Bandeirantes, nesta terça-feira (12), o político disse que manterá o apoio ao governo federal por ‘coerência’.
“Independente dele não querer me apoiar, vou votar nele. Acho que as medidas que ele tomou nos possibilitaram enfrentar a covid-19. Ele fez muitas coisas importantes durante o governo”, frisou.
O presidente Jair Bolsonaro já escolheu apoiar o deputado federal e pré-candidato ao governo do estado Vitor Hugo (PL). Mendanha fala que na política a campanha só é possível através de alianças.
“A campanha só pode ser feita se existir aliança. Caso o Patriota avance num apoio ao presidente, pode haver a campanha”, disse.
O ex-emedebista destaca ainda que conversou com os dirigentes do PL antes mesmo de o presidente Bolsonaro se filiar à sigla. Afirmou também que não se incomoda com o apoio de Bolsonaro a Vitor Hugo.
“Quando ele (Bolsonaro) se filiou, ficaram dúvidas se eu podia ser o candidato dele ou não. Quando fui a Brasília (para encontro com presidente), foi no sentido de construir um palanque único. Acho justo o presidente apoiá-lo como pré-candidato”, pontua.
Segundo Gustavo, as diversas candidaturas ao governo são relevantes para o processo político e que isso deve fomentar um estado de oposição forte à reeleição do atual governador, Ronaldo Caiado (UB).
“Penso que devemos ter várias candidaturas. A máquina é muito forte e usa disso para minar candidaturas. Temos condições de fazer apontamentos do que o governo não fez nesses anos”, afirmou.
Mendanha deixou a prefeitura de Aparecida de Goiânia no fim do mês de março para respeitar a legislação e disputar o governo de Goiás. Filiou-se ao Patriota e se dedica, desde então, a viagens pelo estado para criar bases que sustentem seu nome com a finalidade de ir ao pleito em outubro.
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