Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Sandro Mabel, o relatório apresentado pela CPI dos Incentivos Fiscais na última terça-feira (10), foi “altamente positiva”. Segundo ele, o documento apenas comprova o que os empresários argumentaram quando se apresentaram na Comissão.
“O relatório eu achei ótimo, comprovou tudo que a gente vinha falando”, declarou. De acordo com Mabel, foi mostrado “claramente” que as regras para os incentivos ficais eram cumpridas: “que empresa que está em débito com o governo com imposto não tem incentivos, que quem não tiver cumprindo metas de emprego e pontuações recebem incentivo menor ou não recebem, que as empresas contrataram dentro da lei”.
Além disso, para ele “o grande ataque do relatório é fragilidade do governo”, que teria mostrado a falta controle e checagens ao poder público, além de críticas a Secretaria da Economia e as atuações do governo.
Mabel criticou o relator da CPI, deputado estadual Humberto Aidar (MDB), e o acusou de jogar suposições sem ter comprovação. “Eu não posso ler relatório ou ficar no que o relatório fala por suposição”, destacou. Ele ainda reafirmou que não há provas do que foi dito por Aidar e que disse que o medebista “não sabe nem fazer conta”.
Quebra de sigilo
Em relação a sugestão dada ao Ministério Público para a quebra de sigilo bancário de empresas cujo anual médio por emprego ultrapassou os R$ 1 milhão, Mabel foi cético: “essa é a maior prova que o relatório chegou numa conclusão positiva em nosso ponto de vista porque quando o relatório sugere isso é porque não achou nada”.
Ele ainda acrescentou que os deputados tentam “empurrar” para o Ministério Público uma “responsabilidade que eles não conseguiram apurar”.
Leia mais:
Vice-governador Lincoln Tejota se filia ao Cidadania neste sábado (29)