A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), deflagrou nesta terça-feira (18) a Operação Pagamento Imediato, que apura suspeitas de associação criminosa, contratação direta ilegal e fraude em licitação envolvendo um contrato firmado em 2024 entre a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e uma empresa de Palmas (TO).
A investigação começou após um relatório da Gerência de Ações Estratégicas da Secretaria de Estado da Saúde e identificou indícios de irregularidades tanto na escolha da empresa quanto na execução do contrato. Segundo a Polícia Civil, a empresa recebeu o pagamento integral — cerca de R$ 12 milhões — em um prazo muito menor que o previsto. Ela também não comprovou a prestação dos serviços. Os investigadores constataram que o gestor público repassou parte dos recursos antes da formalização do contrato. Esse fato reforça a suspeita de direcionamento e desvio de finalidade.

Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiás, Tocantins, São Paulo e no Distrito Federal.
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Além das buscas, o juiz também determinou medidas cautelares, como:
- quebras de sigilos bancário e fiscal;
- suspensão e proibição do exercício de atividade econômica;
- sequestro e indisponibilidade de bens, direitos e valores dos investigados, até o limite de R$ 12 milhões, para garantir eventual ressarcimento ao erário.
A investigação segue em andamento.


