A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando um homem de 32 anos, morador de Goiânia, suspeito de enviar ameaças graves ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a outras autoridades norte-americanas.
O caso chamou atenção porque, além de mandar mensagens por e-mail, o homem tentou entrar na Embaixada dos EUA, em Brasília, carregando uma mala e sem autorização.
A investigação começou depois que o Serviço Secreto dos Estados Unidos identificou as ameaças e avisou o Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça. O órgão brasileiro, então, acionou a Polícia Civil do DF, que passou a rastrear o suspeito. A apuração ficou sob responsabilidade da Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento, que atua em casos de discurso de ódio e possíveis planos de ataque.
Segundo a PCDF, o homem ficou hospedado em Brasília entre os dias 22 e 26 de setembro. Durante esse período, ele enviou e-mails em inglês afirmando que atiraria contra Donald Trump e sua esposa, Melania. O homem enviou mensagens a autoridades dos Estados Unidos, o que causou um alerta internacional.
No dia 26, o suspeito tentou entrar na Embaixada dos EUA com uma mala, mas os seguranças o impediram. A polícia não revelou o conteúdo e afirmou que não há indícios de participação de outras pessoas.
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Busca e apreensão
Nesta quinta-feira (6), a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do homem, em Goiânia. Ele não foi preso, mas os agentes recolheram diversos materiais para análise. Entre os itens encontrados estavam um caderno com anotações sobre formas de entrar nos EUA pela Guatemala, desenhos de suásticas e a frase, em inglês, “atirar para matar”, escrita na parede.
Todo o material será periciado, e os investigadores tentam reconstruir a linha do tempo dos fatos e analisar os e-mails enviados.
Até o momento, a PCDF informa que o suspeito não chegou a entrar na embaixada e agiu sozinho. A polícia não divulgou a identidade do suspeito e continua a investigação.


