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quinta-feira, 6, novembro 2025

Médica que sequestrou recém-nascido volta a ser presa, agora por suspeita de homicídio em Uberlândia

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A médica Cláudia Soares Alves, conhecida por sequestrar um bebê de apenas três horas de vida do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), foi presa novamente nesta semana. Desta vez, ela é suspeita de envolvimento em um homicídio cometido em 2020, também em Uberlândia (MG).

Durante a operação, a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) efetuou três prisões: a médica investigada e dois suspeitos de participação direta no crime. A Polícia Civil realizou as prisões em Itumbiara (GO), cidade onde encontrou Cláudia em julho de 2024, após o sequestro de um recém-nascido.

A Polícia Civil deve transferir os três suspeitos para Uberlândia, onde eles ficarão sob custódia da Justiça mineira. Segundo a polícia, Cláudia apresenta um comportamento obsessivo ligado à maternidade. Ela teria tentado adoções irregulares e até buscado comprar um bebê na Bahia.

Obsessão por ser mãe

As investigações apontam que a médica mantinha uma fixação em se tornar mãe. Desde 2020, ela tentava engravidar por fertilização in vitro, mas sem sucesso. Durante o cumprimento de mandado de busca em sua casa, policiais encontraram um quarto infantil montado, com paredes cor-de-rosa, berço, roupas de bebê e uma boneca deitada como se fosse uma criança — cenário que, segundo os investigadores, reforça o perfil psicológico traçado pela polícia.

Leia Mais: Polícia de Goiás prendem 32 pessoas por foguetório em “homenagem” a criminosos mortos no Rio de Janeiro

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De professora a ré por tráfico de pessoas

Em setembro de 2025, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) demitiu Cláudia, que lecionava na Faculdade de Medicina. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela sequestrou um recém-nascido no hospital, vestida com jaleco, touca, luvas e crachá da instituição, fingindo ser funcionária do local.

Presa em flagrante em Itumbiara no mesmo dia, o caso resultou em indiciamento por tráfico de pessoas e falsidade ideológica. A defesa afirmou que a médica sofre de transtorno bipolar e estava em crise psicótica no momento do crime. A defesa deve apresentar o mesmo argumento no novo processo.

Nova investigação

Agora, a Polícia Civil de Minas Gerais busca esclarecer a motivação e o grau de participação de Cláudia no homicídio ocorrido cinco anos antes do sequestro. A Polícia Civil aponta os dois homens presos com ela como cúmplices diretos na execução do crime.

A Polícia Civil mantém a investigação sob sigilo. Os agentes ainda não divulgaram detalhes sobre a vítima nem sobre as circunstâncias do assassinato, para não comprometer o andamento das diligências.

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