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segunda-feira, 11, agosto 2025
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Patrulha “Mulher Mais Segura” reforça proteção a vítimas de violência doméstica no Agosto Lilás 

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No mês dedicado à conscientização e ao combate à violência contra a mulher, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), intensifica as atividades da Patrulha “Mulher Mais Segura”. Reconhecida como referência na capital, a iniciativa oferece acolhimento, garante proteção às vítimas e atua na fiscalização de medidas protetivas, além de promover encaminhamentos para serviços de apoio. 

As ações ocorrem em todas as regiões da cidade e integram a programação do Agosto Lilás, instituído pela Lei 14.448/2022. A patrulha realiza mutirões de atendimento, visitas a mulheres em situação de risco, distribuição de cestas de alimentos e encaminhamentos para acompanhamento psicológico. Criada com o objetivo de fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha, a equipe é formada por guardas civis capacitados especialmente para esse tipo de abordagem. A cor lilás, símbolo da campanha, representa a luta histórica das mulheres por igualdade e respeito. 

Segundo a comandante Luiza Sol, coordenadora da patrulha, o trabalho vai muito além de ações de segurança pública. 

“É uma missão de proteção à vida, de incentivo à autonomia das mulheres e de combate diário à cultura da violência. O Agosto Lilás é um momento importante de conscientização, mas essa atuação precisa ser permanente e contínua”, destacou. 

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Atendimento e acolhimento

Entre as mulheres atendidas pela patrulha está Valdelene Silva de Leão, de 53 anos. Ela relembra que as agressões começaram de forma silenciosa e insidiosa. 

“A primeira vez foi no carro, depois de um evento. Ele dirigia em alta velocidade, com meu filho dentro, ameaçando bater. Era ciúme, descontrole. Depois vieram as ameaças de morte”, contou. 

O acolhimento ocorreu em 2020, após uma denúncia registrada na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).

“Fui muito bem recebida. Pouco depois, a guarda me ligou para dizer que estariam cuidando de mim. Naquele momento, me senti protegida. Não era apenas uma equipe de segurança — eram meus anjos da guarda. Hoje posso ir e vir sem medo. Ainda tenho receios, mas sei que posso contar com eles”, afirmou. 

Mensagem para possíveis vitimas

Valdelene também deixou uma mensagem para outras mulheres que ainda vivem situações de abuso. 

“A primeira prisão é emocional. Você precisa entender que não merece isso. É difícil sair, mas é muito melhor estar sem o agressor. Casamento bom ninguém termina; casamento ruim é prisão. A patrulha é um exército de anjos. Eles ajudam em tudo: alimentação, apoio psicológico, o que for preciso. Sou muito grata e digo com orgulho: sou uma mulher livre. Me amo demais.” 

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