O Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Goianésia, prendeu o suspeito de aplicar golpes em agências bancárias da Caixa Econômica Federal, em Goiás, utilizando notas falsas de R$ 200,00. De acordo com a Polícia Civil, até o momento, a polícia já registrou seis ocorrências em Goianésia, Ceres e Aparecida de Goiânia. Ele foi preso em Trindade, onde tem residência fixa.
Segundo apurado, o estelionatário praticou diversos crimes em Goiás com o mesmo modo de agir: abordava pessoas nas agências bancárias e em casas lotéricas e solicitava a troca do dinheiro, entregando às vítimas notas falsas de R$ 200,00. Na última sexta-feira (20), o mesmo homem aplicou um golpe na agência da Caixa Econômica Federal de Goianésia.
As vítimas, após realizarem saques no caixa eletrônico, foram abordadas pelo investigado. O homem disse que precisava realizar o pagamento de seus pedreiros e, por isso, precisaria trocar suas notas de R$ 200 por cédulas de menor valor. As vítimas então aceitaram ajudá-lo: uma entregou R$ 1.400 (14 cédulas de R$ 100) e recebeu 07 cédulas falsas de R$ 200 e a outra repassou R$ 800, tendo recebido 04 cédulas falsas de R$ 200.
As vítimas só descobriram que as notas eram falsas horas após o crime. A Polícia Civil, então, passou a investigar o crime e rapidamente identificou o acusado. A autoridade policial representou pela decretação da prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar no dia 21, medidas deferidas pelo plantão do Poder Judiciário.
Nesta terça-feira (24), após trabalho integrado das forças de segurança pública, o investigado foi preso pela Polícia Militar em Trindade. Na residência dele, foi localizada uma impressora HP Smart Tank 517 Multifuncional Wireless, aparentemente utilizada para fabricar as notas falsas, e apreendido R$ 2.136 em dinheiro, três cadernos contendo anotações. Ele agora está detido na unidade prisional de Trindade.
A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas que façam seu reconhecimento.
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