Uma confusão ocorreu na tarde deste domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo, durante uma caminhada com o candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), e um adolescente de 15 anos do Movimento Brasil Livre (MBL).
Após ser acionada, a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) tentou levar Boulos até à Delegacia de Polícia Civil (PCSP), contudo Boulos explicou aos policiais que a PM não tem autonomia para levá-lo, já que não há flagrante e que os militares não são da polícia judiciária.
Um jovem que seria ligado ao MBL invade a caminhada política dos apoiadores do PSOL e começa a gravar com o celular, aparentemente, provocando Boulos, que o ignora e deixa ele falando sozinho. O rapaz vai em direção a Boulos e começa a falar de Cuba.
“Você que defende a democracia, porque defende democracias como Cuba?”, retruca o jovem.
Logo depois dessa abordagem, os apoiadores do candidato à Câmara Federal pedem que o jovem do MBL deixasse de provocar e fosse embora. No entanto o rapaz continua, e um princípio de confusão se inicia.
O jovem procurou e relatou à PM que teve o celular puxado por Guilherme Boulos e levou vários socos no rosto. Ele também acusou — sem apresentar provas, aparentemente — o candidato de estimular que os apoiadores também o agredissem.
Guilherme Boulos usou suas redes sociais para repudiar o ato que teria sido provocado pelos membros do MBL de usar um menor de idade para provocar os militantes do PSOL.
“Mandaram um rapaz, militante deles [MBL], menor de idade botar o celular, provocando, na minha cara. Gerou um empurra-empurra com a turma que tava acompanhando a gente e, não contente, foram procurar uma base da polícia militar que tava lá dizendo que eu tinha agredido o rapaz”, disse Boulos.
Pelas redes sociais, de acordo com o jornal O Globo, Guilherme Boulos publicou que um dos policiais que queria levar Boulos à Delegacia seria apoiador do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
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