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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Com Atlético e Goiás, Brasileiro Feminino Sub-20 estreia em novo formato e fomenta calendário

O torneio, que será disputado em Santana de Parnaíba (SP), começa nesta terça-feira (3) e conta com 24 equipes

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Com 24 clubes em disputa, o Campeonato Brasileiro Feminino Sub-20 começa nesta terça-feira (3). A atual edição do torneio é a primeira no atual formato, uma vez que, nos últimos três anos, a competição foi disputada na categoria Sub-18, que deixou de existir. Com a mudança na faixa etária, o objetivo é que as jogadoras tenham uma continuidade no processo de formação. Todas as partidas acontecem em Santana de Parnaíba, em São Paulo.

A primeira fase do campeonato terá seis grupos com quatro equipes em cada, sendo que os seis primeiros de cada chave se classificam, além dos dois melhores segundos colocados. Times tradicionais e competitivos dentro do futebol feminino estão confirmados, como Corinthians, Ferroviária, Santos, São Paulo, Internacional, entre outros.

A equipe sub-20 feminina do Goiás está no grupo E ao lado de Fluminense, Flamengo e Cresspom, e estreia na competição na quarta-feira (04) contra o Cresspom-DF. A gestora esmeraldina, Patrícia Menezes, avalia a importância da competição:

“A CBF agora abrindo portas para a base do Feminino, era Sub-18 agora passou para Sub-20, a expectativa é muito boa, em cima desta categoria, já que a qualidade técnica fica maior, uma amplitude com estes dois anos, creio que será uma competição muito importante para a base do futebol feminino, desde janeiro já realizamos treinamentos e estamos muito bem preparadas e vamos em busca da classificação”, declara.

Outro goiano na disputa é o Atlético, que pertence ao grupo A, com São Paulo, Cuiabá e Minas Brasília. O primeiro jogo rubro-negro foi diante do Minas Brasília, nesta terça-feira (03), e veio com derrota, por 7×0, goleada sofrida para o time do Distrito Federal.

O diretor de futebol feminino do Internacional, Claudio Curra, destaca o trabalho que vem sendo realizado pelo clube com as categorias de base. “Estamos entre as melhores bases do país e todas as nossas conquistas recentes mostram isso, bem como as jogadoras que servimos à Seleção Brasileira. Nosso principal objetivo é continuar usando nossas pratas da casa para deixar o time profissional cada vez mais competitivo”, completa.

Além da briga pelo título, a competição também serve para preparar atletas ao profissional. O Juventude, por exemplo, pretende completar o time principal com os nomes do Sub-20. “Os principais destaques deste time vão integrar a equipe adulta para a disputa da Série A3 e Gauchão. Nosso principal objetivo é manter um time competitivo, com uma base sólida para os próximos anos”, destaca Renata Armiliato, coordenadora de futebol feminino do Juventude.

O técnico do Fortaleza, Igor Cearense, que também é auxiliar da equipe profissional feminina, segue uma linha de raciocínio parecida. “É uma competição muito importante, pois ajuda a revelar jogadoras que podem ser úteis para a equipe adulta, além de ter uma visibilidade importante. As convocações da Rebeca e da Letícia Monteira, nossas atletas, para a Seleção Brasileira é um exemplo disso”.

Outro clube confirmado na competição é o Cuiabá. Cristiano Dresch, vice-presidente do Dourado, comemorou a participação. “Nós começamos o projeto do futebol feminino na última temporada e acreditamos que vem dando muito certo. Este ano a equipe já vai ter calendário cheio e, com isso, vamos aumentando o nosso investimento nos próximos anos para deixar o time cada vez mais equilibrado. Isso incentiva o fortalecimento e desenvolvimento das categorias de base”, concluiu.

Com o aumento no número de competições no calendário do futebol feminino no Brasil, a tendência é que a modalidade ganhe visibilidade e valorização. Para Fábio Wolff, um dos responsáveis pela organização do Brasil Ladies Cup, o futebol feminino avança progressivamente em questões enolvendo o mercado publicitário.

“Com ativações fora dos gramados, os patrocinadores entenderam que a modalidade pode ser muito rentável. Na primeira edição do Brasil Ladies Cup, no final de 2021, fechamos com mais de 20 empresas para estamparem a logomarca em ações do torneio. Na segunda edição, que será em novembro, já temos acordos comerciais engatilhados. Mas é importante ressaltar que não basta pensar apenas no marketing, temos de oferecer estrutura para as meninas e fomentar cada vez mais a categoria”, ressalta.

Luiz Henrique Martins Ribeiro, advogado especializado em negócios no esporte, entende que o apoio e investimentos dos grandes clubes do futebol brasileiro são um passo importante para o progresso da modalidade e interesse do público.

“As principais equipes trazem junto a torcida e a audiência, fatores primordiais para a atratividade da competição. Não tenho dúvidas que são muito importantes para o sucesso, uma vez que o próprio futebol feminino carece cada vez mais de apoio de todas partes envolvidas para que seja de vez o grande sucesso que está se tornando”, comenta.

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