Há quase um mês em greve, os professores da rede municipal de Goiânia decidiram pôr fim à paralisação na manhã desta terça-feira (12), numa assembleia da categoria.
Os trabalhadores resolveram aceitar a proposta da prefeitura de Goiânia de 15%. Em entrevista à Bandeirantes, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, disse que houve avanço nas negociações.
“Com muita dificuldade conseguimos ter êxito parcial na nossa luta, de 7,5% nós conseguimos 15% para os professores, 50% de locomoção para os professores, mais 15% de reajuste da regência, os administrativos o reajuste da data-base de 9,32% a partir de abril e o auxílio locomoção para todos de R$ 300”, disse Bia.
Ainda de acordo com Bia, o reajuste do piso dos professores assinado pelo governo federal, de 33,24%, consituará no radar da categoria e, se possível, buscar na justiça esse objetivo.
“Amanhã nós vamos sentar com a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia para construir o calendário de reposição, as escolas vão se planejar para fazer o chamamento a partir de segunda-feira”, completou Bia.
Na semana passada, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) havia decretado o fim da guerra, considerando-a ilegal. A decisão ainda determinava a volta às aulas imediatamente.
O imbróglio se arrasta desde o dia 15 de março, data em que foi aprovada a greve pelos professores. Durante esse tempo, houve várias manifestações dos trabalhadores, inclusive um princípio de violência por parte de agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e de alguns professores, que chegaram a ser detidos.
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