A partir do próximo sábado (2), o Bilhete Único será implantado e funcionará com o Cartão Fácil. O dispositivo pode ser usado por duas horas e meia e terá o valor de R$ 4,30 cobrado atualmente. A decisão pelo Bilhete Único ocorreu na primeira reunião da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) depois da aprovação da reformulação do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (RGM).
Com início da implantação, a nova política de tarifa flexível vai permitir a criação de diversos produtos tarifários, uso de bilhetes digitais e cartões eletrônicos de embarque; vai facilitar o acesso ao sistema, seu uso e a integração de vários modais de transporte além de permitir as integrações fora dos terminais.
Além disso, está previsto para maio a implantação do Vale Transporte Assinatura e, nos meses seguintes, os benefícios do Cartão Família, Bilhete Um Dia, Bilhete Uma Semana, Cartão-Pós-Pago, Bilhete Meia-Tarifa, entre outros. Também foi anunciada a aquisição de nova frota, revitalização do Eixo Anhanguera, novo Eixo Norte Sul e Super APP SIM 2.0.
Serão integrados, ainda, novos serviços complementares aos que são oferecidos na RMTC. São eles: serviço sob demanda, o CityBus 3.0; serviço de bicicletas compartilhadas conectado aos terminais de integração; além de um programa de implantação, reforma e manutenção de abrigos em pontos de parada de ônibus de toda nova RMG.
Subsídio
Em reunião na última terça-feira (29), foram apresentados números da CTDC sobre o subsídio da tarifa. A partir de maio, o Governo de Goiás em conjunto com as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo irão repassar um montante para que o preço da passagem não suba. Sem os valores, a tarifa poderia chegar a R$ 7,26.
O valor mensal do subisídio chega a R$ 22.127,492. Com 41,2% na participação, o Governo Estadual e a Prefeitura de Goiânia colocam R$ 9.116,527 cada. Aparecida, com 9,4%, entra com R$ 2.079,984. Já Senador Canedo, 8,2%, R$ 1.814,454. No total, o grupo chega a R$ 265.529,901 anualmente.
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