Na manhã desta terça-feira (15), profissionais da área da educação de Goiânia realizaram uma paralisação com o intuito de cobrar da prefeitura de Goiânia que as reivindicações da categoria fossem atendidas.
Em entrevista à Bandeirantes, o presidente do Sindicato Municipal dos Sevidores da Educação de Goiânia (Simsed), Antônio Gonçalves, disse que uma das pautas dos servidores é cobrar da prefeitura o pagamento da data-base que, segundo ele, está atrasado desde 2019.
“Para reivindicar o pagamento da data-base do servidor público, que está atrasado desde 2019, assim como o piso nacional do magistério, que deveria estar sendo pago desde janeiro e até agora a prefeitura não pagou”, disse.
Ainda de acordo com o presidente Antônio Gonçalves, após essa manifestação, os profissionais tentarão buscar um acordo com a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME), mas que não descarta uma possibilidade de greve da categoria.
“A decisão da assembleia de hoje foi que vamos continuar tentando realiazar as negociações com a prefeitura, mas caso eles não avancem no cumprimento de nossas pautas de reivindicação, nós vamos fazer uma nova paralisação, no dia 8 de março”, explicou.
Para o representante dos servidores da educação, a prefeitura de Goiânia vem tentando criar dificuldades nas negociações e, assim, atrasando o debate com os servidores.
“A prefeitura vem falando que não vai negociar com os trabalhadores, tudo com o objetivo de enfraquecer o movimento e não estabelecer um debate democrático. Por isso nós estamos nas ruas em protesto e, inclusive, com a possibilidade de uma greve na educação municipal”, aponta Antônio.
Em nota, a SME disse que não negocia com o Simsed, apenas com o Sintego e Sindigoiânia e que, com estes, há um avanço nas conversas.