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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Congelamento na cobrança de ICMS na gasolina ao valor fixo de R$ 6,55 entra em vigor

Ainda de acordo com o governador, para proteger a população, não haverá abusos em Goiás.

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O congelamento do valor da gasolina a R$ 6,55 para o governo de Goiás usar como cálculo na cobrança do ICMS passou a valer a partir desta segunda-feira (1).

Desta forma, como anunciado pelo governador Ronaldo Caiado, não será mais repassado ao consumidor goiano os próximos aumentos do combustível pela Petrobras.

“Congelamos qualquer cobrança sobre esses aumentos, a partir de agora”, destacou Caiado.

Ainda de acordo com o governador, para proteger a população, não haverá abusos em Goiás.

“E não vamos admitir abusos. O cidadão não aguenta mais todo dia ter que arcar com esses aumentos”, alertou.

Além da gasolina, que terá seu ICMS cobrado sobre o preço fixo no litro da gasolina comum, que é de R$ 6,5553, outros combustíveis também serão alcançados pela nova medida acatada pelo Governo de Goiás. O óleo diesel obedecerá ao valor de R$ 4,9876; gás de cozinha, R$ 8,0400 o quilo; e etanol hidratado, R$ 4,7720. “O que passar desses valores não terá o imposto”, apontou o governador.

Os preços dos combustíveis tomados como base para o congelamento estão fixados bem abaixo dos de mercado praticados pelas bombas de gasolina em Goiás. Os valores estão fixados no Ato Cotepe, de 22 de outubro, publicado no DOU do dia 25 deste mês.

O congelamento do ICMS sobre os reajustes estabelecidos pela Petrobras entrou em vigor no dia 1º deste mês e se estende até 31 de janeiro de 2022. Desta forma, o reflexo alcança no preço final ao consumidor, de acordo com o governo do estado.

O Estado de Goiás, por intermédio da Secretaria da Economia, defendeu voto favorável à proposta de congelamento por três meses do preço médio ponderado ao consumidor final de combustíveis (PMPF), aprovada nesta sexta-feira (29/10) pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

A reunião foi virtual e as manifestações dos Estados foram transmitidas por e-mail. Como a proposta foi aprovada por unanimidade, seguiu para publicação no Diário Oficial da União (DOU), o que permitiu que entrasse em vigor na segunda-feira (1º/11).

A secretária da Economia, Cristiane Schmidt, considerou a proposta positiva, pois reduz as crescentes altas que chegam até à população. .

“Nossa contribuição, favorável ao congelamento, não resolve o problema, mas diminui a volatilidade do preço do combustível nesse período”, ressalta.


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