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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Casal planejou homicídio para parecer latrocínio em Goiânia; vídeo

As investigações apontam que a intenção era matar a vítima para continuarem juntos.

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A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), concluiu as investigações que apuraram a morte de um homem de 38 anos, ocorrida em setembro deste ano, no Setor Parque Santa Rita, em Goiânia. Inicialmente o crime foi registrado como latrocínio, mas segundo a PC, ex-esposa e namorado planejaram o homicídio para parecer um latrocínio. A ideia deles era matar a vítima para continuarem juntos.

A investigação conduzida pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e seu Grupo Armado de Repressão a Roubos (GARRA / Latrocínio), apurou que na ocasião, a vítima acompanhava sua ex-esposa ao trabalho quando foram abordados por um motociclista, o qual deu voz de assalto (“perdeu, perdeu”) e, em seguida, desferiu vários golpes de faca na vítima, momento em que a mulher saiu do local.

O motociclista fugiu em seguida. A vítima ainda caminhou alguns metros, mas não resistiu e foi a óbito. O caso foi registrado como latrocínio. Ocorre que, durante as investigações, foram coletadas provas que comprovaram a participação da ex-esposa e de seu atual namorado no crime. Verificou-se que a mulher continuou residindo na mesma casa da vítima após a separação, a qual ocorreu cerca de nove meses antes do crime.

Brigas e agressões

Durante esse convívio, várias brigas e desentendimentos ocorreram entre os dois, ocasiões em que a ex-esposa teria sofrido agressões físicas. Durante tais fatos, ela iniciou um relacionamento amoroso com outro homem. Assim, ao lado de seu atual namorado combinaram de assassinar a vítima e em seguida passarem a viver juntos.

Para tanto, simularam a prática de um latrocínio contra a vítima. No dia do fato, antes de sair para o trabalho acompanhado da vítima, a ex-esposa ligou para seu atual namorado, dando início então a execução do plano acordado previamente.

Com a conclusão das investigações e a apresentação de todo o robusto conjunto probatório, o pedido das prisões preventivas dos indiciados será analisada pelo Poder Judiciário e Ministério Público. A mulher e o atual namorado foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.


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