Levantamento da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), aponta que o estado abriu 23.270 novas empresas de janeiro a agosto deste ano, o que corresponde a 6.721 CNPJs a mais na comparação ao mesmo período de 2020, que somou, de janeiro a agosto, 16.549 novas empresas. Destas, 9.008 empresas, ou seja, 38,51% têm mulheres em seus quadros societários.
Além disso, dos novos Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica consolidados neste ano, 766 têm capital social – ou seja, o valor investido por cada sócio – que supera a marca de R$ 500 mil. “Vamos entregar Goiás entre os melhores estados do país do ponto de vista social, de geração de emprego e de renda”, diz o governador Ronaldo Caiado (DEM).
A análise por setor mostra que os serviços de escritório e de apoio administrativo registraram abertura de 288 empresas. Na sequência, estão os segmentos construção de edifícios (199), comércio varejista de roupas e acessórios (193) e de bebidas (182). Os dados não incluem os microempreendedores individuais (MEIs), que são constituídos de forma virtual por meio do portal do Microempreendedor Individual.
Os dados também revelam que os municípios que mais atraíram empreendimentos foram Goiânia, com 281 mil empresas ativas no momento, Aparecida de Goiânia (63 mil), Anápolis (52 mil), Rio Verde (27 mil) e Valparaíso de Goiás (20 mil).
Menos burocracia
Para o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, o crescimento do número de novas empresas abertas nesse período confirma que o empreendedorismo tem sido visto como alternativa em meio à pandemia. “Estamos colhendo os frutos do investimento feito pelo Governo do Estado na modernização e desburocratização do processo de abertura de empresas. O cidadão tem tirado proveito disso e percebe as vantagens de trabalhar com o seu próprio negócio”, comenta.
Goiás lidera, pela segunda vez consecutiva, o ranking de agilidade na abertura de empresas do País. Segundo a Redesim (Rede Nacional de Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), o mapeamento dinâmico realizado pela Receita Federal comprova que o mês de agosto fechou a média de um dia e uma hora de análise de processos, somando 2.724 solicitações.
O estado está à frente do Espírito Santo (1 dia e 5 horas), Sergipe (1 dia e 7 horas) e Paraná (1 dia e 14 horas). A média nacional no mês de julho, quando Goiás já ocupava o primeiro lugar no ranking, foi de 2 dias e 20 horas.
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