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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Após cancelamento de shows, Sérgio Reis diz que se arrepende e que não é puxa-saco de Bolsonaro

O cantor reafirmou que irá à manifestação de 7 de setembro

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O ex-deputado federal e cantor Sérgio Reis declarou estar arrependido depois de ter incentivado as pessoas a irem a Brasília, no feriado de 7 de setembro, manifestarem-se a favor de Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O artista disse também que teve contratos comerciais cancelados devido à polêmica do vídeo divulgado nas redes sociais, nos últimos dias.

“Não sou puxa-saco de Bolsonaro. Eu errei mesmo, errei muito. Não devia ter falado, porque as pessoas pensam. Falei com um amigo. Ele postou num grupinho. Um amigo da onça. É da vida. Estão me ameaçando, pensando que estou com medo. Mas não me escondi. Estou aqui em casa, não agredi ninguém. Arco com minha responsabilidade”, disse o artista em entrevista ao Congresso em Foco.

Sérgio é um declarado apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e entendeu que as pessoas querem prejudicá-lo por causa de sua opinião política.

“Querem me massacrar. Já estou tendo prejuízo. Cancelaram quatro shows e dois comerciais que ia fazer agora. Tiraram do ar um que faço para um supermercado de Curitiba. Vão tirar por um mês do ar e esperar para ver o que acontece”, declarou Reis.

Acerca de um suposto inquérito policial aberto da Polícia Federal do Distrito Federal, Sérgio Reis disse que vai se defender e que não tem medo de cadeia.

“Se abriram, vamos fazer a defesa, o que é certo. Não tenho medo de cadeia. Quando moço, eu era briguento, participava de briga. Fui preso por briga, tinha de responder pelo que fiz. Não fiz nada agora”, pontuou.

Mesmo com toda repercussão do vídeo, o cantor disse que irá à manifestação no feriado de 7 de setembro participar com os apoiadores do governo federal.

“Pelo que estão fazendo, soltando os bandidos, eu quero o impeachment deles. Não acho que estão representando o povo. Ali é o Supremo Tribunal Federal, é a Justiça do país, tem de ter coerência. [Por exemplo], o presidente tem de ir lá para depor? O que é isso? Pensam que é mais que o presidente? O Supremo é o povo. Aí o povo não aceitou. Você vai ver Brasília dia 7 de setembro. Tenho de ir para a rua porque me comprometi com eles. Preciso mostrar para o povo que querem me amedrontar. Se tiver de morrer, eu morro, morro pelo meu país”, pontuou o artista.

O cantor Sérgio Reis tem convocado uma manifestação para setembro, em Brasília, e, segundo ele, tem apoio da classe dos caminhoneiros e representantes do agronegócio. o cantor aparece numa reunião com cerca de 20 lideranças, num vídeo que foi divulgado nas redes sociais.

“Nós vamos parar 72 horas. Se não fizer nada, ninguém anda no país. Não vai ter caminhão nem para trazer feijão para vocês aqui dentro”, diz Sérgio no vídeo.


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